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ANJOS NO CAMINHO

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  Julio Borges Filho

Quando meu filho Julian, nosso caçula e pai de minha única netinha Sarah, telefonou-me pedindo que eu viesse urgente ao Rio de Janeiro para acompanhá-lo, percebi que algo grave estava acontecendo. Era o dia 17 de abril, uma quinta-feira da Semana Santa. As vagas de avião eram poucas e  caríssimas. Prontamente meus dois outros filhos entraram em ação, Juliene e Julinho. Ela comprando a passagem e ele pagando-a. Juliene e Gil deixaram-me no aeroporto de Brasília e o avião da GOL saiu com pequeno atraso chegando ao Galeão às 0:20 hora da sexta-feira santa. Um casal de amigos, Pr. José Carlos e Mirian Torres, estavam me esperando e me conduziram ao Condomínio Rio2, na Barra da Tijuca, onde me esperava meu filho com muita alegria e alívio por não mais está sozinho. Marta e Sarinha estavam em Brasília onde passariam o feriadão. Assim nos primeiros dois dias o caminho de meu filho recebeu a ajuda de cinco anjos e anjas. Muitos outros e outras viriam a seguir.

O Rio, além de cidade maravilhosa, é boêmia. Todos amam um feriadão como o da semana santa acrescido de mais dois feriados: o de 21 e o do dia 22, um dedicado a Tiradentes e a Inconfidência Minera, e o outro a São Jorge que tem muitos devotos na cidade. Nada funciona. Nos Prontos Socorros dos hospitais apenas atendimento clínico e ortopédico. Meu filho precisava de um neurocirurgião. Exames preliminares apontavam para um tumor na medula na altura da coluna dorsal. O amigo-irmão Pr. José Carlos Torres tentava, mesmo nos feriados e de São Paulo, o contato com um ortopedista, Dr. Paulo Batista, que já havia atendido seu filho Fábio numa crise de hérnia de disco. Através dele teríamos acesso a um famoso neurocirurgião do Rio. Só conseguiu contato na quarta-feira 23 à noitinha, marcando consulta para as 8:30 horas do dia seguinte. Já havíamos marcado duas consultas para o mesmo dia, e desmarcamos a primeira no mesmo horário com uma neurologista da Barra da Tijuca. Meu amigo Zé, a quem elevei ao nível da hierarquia celestial como “Arcanjo Zé”, veio pegar-nos para dormir na casa dele porque a consulta seria cedo no centro do Rio e da Tijuca seria mais perto. Lá estava Mirian, sua esposa, e João, um dos seus netinho trigêmeos, que nos receberam com alegria e com um belo jantar. Julian teve de, praticamente ser carregado por nós dois com muito humor. Éramos Arão e Hur sustentando os braços de Moisés na batalha, brincávamos.

No dia seguinte, quinta 24, tomamos o café da manhã cedinho, pegamos um táxi com um prestativo taxista, alugamos uma cadeira de Rodas na Tijuca, bairro onde moram o querido casal, e fomos à consulta. Chegamos às 8:30 hs e logo fomos atendido pelo Dr. Paulo Batista que viu a imagem no smartfone de Julian do tumor, solicitou ao laboratório do Centro Médico do Barra Shopping, a ressonância oral por e-mail, o que foi feito, e disse que o caso era urgente. Recomendou um neurocirurgião amigo, Dr. Paulo José, deu-nos seus telefones e, para surpresa nossa, a consulta foi marcada para as 15 horas no seu consultório no Catete. A secretária disse-nos que o competente ortopedista já havia telefonado pedindo urgência. Desmarcamos a segunda consulta que havíamos marcado na Tijuca com um neurologista, pegamos o metrô para o Catete, almoçamos num restaurante próximo do consultório e às 15 horas estávamos lá. O excelente e experiente médico, vendo o laudo dos exames e imagem, foi taxativo: internação urgente no Copa D´or onde há uma boa equipe de neurocirurgiões, e deu-nos as dicas, via emergência, para a internação imediata. Pegamos um taxi para o hospital, seguimos a risca as dicas do bom médico e, às 19 horas, após exames de sangue e uma ressonância magnética, Julian foi internado na CTI da neurocirurgia. Sem o apoio desses anjos no caminho de Julian isso seria impossível. Dormi no apartamento do Arcanjo Zé onde fui tratado também como um anjo. Dormi bem e cheio de gratidão a Deus que nos guiou abrindo caminhos e portas. Meu filho estava num dos melhores hospitais do Rio de Janeiro aos cuidados de uma equipe médica competente chefiada pelo Dr. Ruy Monteiro.  Fiquei no hospital ao lado de Julian, assinei a papelada do internamento, e fui dormi na casa do casal amigo na Tijuca.

            Na sexta 25 de abril retornei ao Copa D´or, na companhia do Zé, e subimos à CTI da neurocirurgia no quarto andar. Ele orou por Julian e impomos as mãos sobre ele, e retornou para sua casa. Eu permaneci no hospital ao lado de Julian até à noite inspirado pelo bom atendimento médico e pela simpatia e cuidado das enfermeiras. Estas anjas tinham os mais diferentes nomes: Hilda, Maria Luiza, Anallu, Gislane, Jéssica, Mônica, Bruna, etc; Esta última era de uma beleza suave e de uma alegria contagiante. Todas faziam com prazer seu essencial trabalho. Até brinquei com Marta dizendo que Julian ficaria mal acostumado com tanto carinho e atenção femininos. A psicóloga, Eveline, estava sempre ali prestando atenção nos detalhes e no estado de ânimo do paciente. Conversei, em primeiro, lugar, com Dr. Gustavo, um jovem e simpático neurocirurgião que explicou-me detalhes dos passos a seguir. O Dr. Ruy Monteiro, chefe da equipe de neurocirurgiões do hospital, de aproximadamente 55 anos, conversou longamente comigo explicando como seria o cirurgia marcada para o sábado 26, às 14 horas. Disse que seria uma cirurgia delicada para a retirada de um tumor de 8 mm na medula dizendo que a recuperação de Julian seria lenta. Disse que o hospital tinha os melhores instrumentos do mundo da área, e que o Dr. Landeiro um experiente neurocirurgião de aproximadamente 65 anos, chefiaria a cirurgia que seria acompanhada por mais dois neurocirurgiões: ele próprio e o Dr. Gustavo, e dois anestesistas e uma médica que monitoraria tudo, e que duraria cerca de quatro horas. Coloquei-o em contato com Alvimar dizendo que minha família era uma família de médicos, mas não tinha nenhum neurologista. Eles conversaram por telefone, e depois Alvimar me disse: “Senti firmeza”. Assinei a papelada autorizando a cirurgia, e fui novamente dormir na Tijuca no apartamento de Zé e Mirian, reencontrando os outros netos trigêmeos: Clara e Bernardo. Cada dia um dorme na companhia dos avós maternos. Ali mesmo na CTI coloquei em oração meu filho nas mãos de Deus. Eis a expressão poética desta oração, um soneto terminado no dia seguinte na hora da cirurgia:

NAS MÃOS DE DEUS

Tu que tens o mundo em Tuas mãos,

Tu que consolas os tristes corações,

Cuida do meu amado filho Julian

Na noite de hoje e no dia de amanhã.
Nas Tuas mãos santas eu o entrego

E descanso do fardo que carrego…

Já estou cansado de tanto sofrer.

Ele nas Tuas mãos não vou desfalecer.
Cuida, Pai Santo, do meu filho amado,

Nesta hora essencial, dura e decisiva…

Tu mo entregou e a Ti ele está dado.
Ele continuará a divina e pastoral missão

Nesse duro mundo de muita dor aflitiva.

Nas Tuas mãos está seu corpo e coração.

Rio de Janeiro (Hospital COPA D´OR),

            25 E 26 de abril de 2014, às 17:45.


            Dia 26 de abril de 2014. Após o café da manhã na residência do casal amigo, Zé me levou até a Barra da Tijuca, precisamente no condomínio Rio2 onde Julian e família moram. Meu filho na CTI da neurocirurgia estava preocupado com o porquinho da Índia, animalzinho de estimação de Sarinha. Precisava também de mais algumas roupas minhas e de Julian para o hospital. Realmente o porquinho estava ansioso e com fome. Abasteci as vasilhas dele para dois ou três dias de ração e casca de melancia que ele adora. Chegamos ao hospital já eram 11 horas. A CTI permitiu-me ficar ao lado do meu filho preparando-o para a cirurgia. Só fui almoçar quando vieram pegá-lo para a sala cirúrgica. Depois do almoço fiquei de plantão ao lado de outras pessoas numa sala de espera ao lado da CTI pós-operatória ligada centro cirúrgico. Ali em oração conclui o soneto acima iniciado no dia anterior. Alvimar me ligou várias vezes como irmão “mais irmão”. Estava preocupado. Eu informava à família, principalmente a Gil, o andamento de tudo. A cirurgia demorou cinco horas. Começou às 14:30 e terminou às 20:30 hs. Às 21:40 precisava ir pegar Marta e Sarinha no aeroporto Santos Dumont, mas não sairia do hospital sem falar com o Dr. Ruy Monteiro e o Dr. Landeiro. Às 20 horas fui para a porta do Centro Cirúrgico, informado que cirurgia estava em sua fase final. Às 20:35 hs saiu uma médica, Maria Efigênia, que havia participado da cirurgia monitorando-a e me informou que a cirurgia era promissora. Às 20:50 hs, finalmente, saíram o Dr. Landeiro e o Dr. Ruy visivelmente cansados. Informaram que a cirurgia foi bem sucedida, mas que tiraram apenas a maior parte do tumor para não danificar a medula. O tumor, disse o Dr. Landeiro, era da cor da medula e eles precisavam de todo cuidado possível. Julian já estava lúcido e retornou à CTI da neurocirurgia no 4º andar. Esperei-o na entrada e ele, meio grogue, reconheceu-me dizendo: “Oi papai!”. Doce nome pronunciado por um filho maravilhoso numa hora difícil de sua vida, e doce ao ouvido do paizão!… O anestesista apresentou uma enorme conta porque não trabalhava com o Bradesco Seguros. Como não tinha chegue nem o dinheiro e, desconfiado do preço, só depois de me certificar que o preço era justo, é que consegui o dinheiro de uma reserva de Julian. Fiz o depósito no Itaú, recebi os recibos e os encaminhei para reembolso ao Bradesco Saúde. Peguei um táxi, cheguei ao aeroporto junto com o avião da Avianca a tempo de ficar com Sarinha enquanto Marta esperava a bagagem na esteira. Chegaram ao mesmo tempo o Pr. José Carlos, Mirian e o Pr. Djalma Torres, irmão de Mirian, que participava de um congresso no Rio. Eles nos levaram à Barra da Tijuca com um excelente papo amigo no caminho. Sarinha, com saudade de seu habitat, excitada, só foi dormir à meia-noite. Queria ver tudo, inclusive seu porquinho da Índia chamado Squizo. Tirou o nome não sei de onde. Imagino que de um desenho animado. Como é doce retornar ao lar!…Agradeci a Deus pelo êxito da cirurgia, pela equipe médica, verdadeiros anjos de Deus capazes de penetrar numa região tão íntima e essencial do corpo humano, e dormi tranquilamente.

Nos dias 27 a 29 de abril Julian permaneceu na CTI  neurológica sendo transferido no dia 28 para uma apartamento dentro da própria CTI com banheiro e TV. Lá eu poderia colocar minha bagagem e passar o dia com ele. Uma boa enfermeira até colocou uma poltrona para eu acompanhá-lo mais confortavelmente. Dormia à noite no apartamento do casal amigo da Tijuca. Da estação do metrô Siqueira Campos, em Copacabana a 400 metros do hospital, para a estação Uruguai na Tijuca, com entrada para a rua onde moram Zé e Miriam, gasta-se apenas trinta minutos. Conversei com Dr. Gustavo e depois com Dr. Ruy, ambos animados com a cirurgia. Este, mais contido que o mais jovem, marcou a consulta de avaliação para o dia 13 de maio em seu consultório na Barra da Tijuca, mais próximo da residência de Julian. Deu alta da CTI e ficamos aguardando uma vaga de apartamento com acompanhante, o que aconteceu só no dia 29 à noite, após uma bronca que dei no Setor de Internação. É que Julian estava em primeiro lugar na fila e queriam refazer as prioridades. Entendi que o hospital é elitista por servir três bairros de famosos no Rio: Copacabana, Ipanema e Leblon. Quem paga mais tem prioridade. Aproveitei o fato dos panfletos do Copa D´or falarem da prioridade do ser humano para dar uma aula de direitos humanos, e duramente exigir que meu filho continuasse prioritário. Depois da bronca recebemos a visita de uma psicóloga para nos acalmar, e eu falei a ela que estávamos calmos, mas firmes.

Nossa estada no apartamento 319 foi agradável. A assistência já não era tão intensa quanto a da CTI, mais anjos e anjas nos serviam. Excelentes e experientes enfermeiros (Anderson, Vanderson, Tiago, Sergio) e enfermeiras (Tuana, Caroline, Luciana, Luise), uma competente fisioterapeuta, uma boa clínica chamada Dra. Carla, uma simpática equipe de apoio (copa,  governança, etc) nos atendiam em tudo. Fui treinado pelos enfermeiros em como fazer os cateterismos para a retirada de urina e o curativo na ferida da cirurgia de cerca de vinte centímetros e, eles, prestativos, me abasteceram de material para tanto dizendo que o Seguro Bradesco já havia pago tudo. Julian fazia seis refeições por dia e comia tudo, e eu também aproveitei do bom restaurante selfservice do primeiro andar para acompanhantes, funcionários e visitantes. Acho que engordei um pouco. Recebemos visitas importantes das seguintes pessoas: Arcanjo Zé, Aninha (grande amiga de Gil e minha ex-ovelha), colegas de trabalho de Julian (Vargas, Luciano, Écio e Eduardo). Irmãos meus e de Gil telefonavam: Alvimar, Delile, Carlyle, Nilce, Dalmario e Tarsis. Amigos de Julian queriam informações ao telefones. Ele é muito amado por todos na OI, empresa onde trabalha. Dr. Gustavo visitou duas vezes dando orientações e receitas, e Dra. Carla era constante na assistência e autorizou a alta no dia 02 de maio. Ao sairmos, a emoção das enfermeiras era visível. Uma chamada Luise chegou a chorar. Um jovem do Setor de Internação nos conduziu até a saída do hospital. Assinei o protocolo de saída, paguei uma conta não coberta pelo seguro saúde de Julian, e o simpático jovem nos ajudou a colocar Julian da cadeira de rodas no carro do amigo-irmão Zé. Julian, um pouco ansioso, não quis almoçar no hospital, e eu, solidário com ele, também não. D. Isa, sua boa sogra e excelente cozinheira, preparou um belo almoço que nos esperava. Almoçamos às 15 horas no aconchego e na alegria da família. Como é bom se ter um lar amoroso à nossa espera!…

Julian está reagindo bem em casa e todos se envolvem, inclusive Sarinha a quem nomeei enfermeira chefe. Acho que vou fazer um diploma para ela. Eu estou fazendo os cateterismos e os curativos com eficiência e delicadeza. Ele me disse que está melhor que no hospital. Achamos, por pura coincidência (Deussidência, como diria minha ovelha Paula Wenke, de Ipanema) um experiente farmacêutico chamado Armando que vem diariamente aplicar as injeções subcutâneas que evitam a coagulação do sangue e o perigo de uma trombose. Uma fisioterapeuta começará a partir do dia 07 de maio uma série de cinco seções diárias. Solicitei uma consulta à Rede Sara/Rio que fica ao lado do condomínio de Julian. Meu irmão Alvimar, médico da mãe da diretora da Rede Sarah em Brasília, Dra. Lúcia, pediu a intervenção dela para sermos atendidos rapidamente. E, acima de tudo, a solidariedade da família menor (esposa e filhos), da família de Gil, da família de Marta, e da família maior (irmãos e sobrinhos meus) enviando e-mails, telefonando, e colocando-se à disposição para contribuir financeiramente, se necessário, uma Rede numerosa de pessoas que oram e se preocupam nas igrejas (pastores amigos, irmãos e irmãs preciosos). Hoje Osimar e Eliete, companheiros de sofrimento por um filho amado, telefonaram, mas a conversa foi interrompida porque o celular de Julian ficou sem carga. Joice, minha filha do coração, também me ligou e conversei com ela e sua mãe Alda. Coloquei-a para falar com seu irmãozinho…

            No dia 11 de maio, Dia das Mães, Gil estará aqui. Vamos comemorar cercados de três mães: Gil, D. Isa e Marta. Vou pregar à noite na Igreja Batista de Água Santa, pastoreada pelo meu amigo arcanjo, e pregarei sobre a “paz de Deus” que, segundo o Apóstolo Paulo, excede todo entendimento. No dia 13 de maio, data da Lei Áurea que aboliu a escravidão negra no Brasil, será a consulta de avaliação da cirurgia com os neurocirurgiões Landeiro e Ray Monteiro. Além da avalição, será retirado os pontos e revelado o resultado da biópsia do tumor intramedular. Bem, a partir daí, começa a segunda batalha desta luta e, como me aconselhou uma preciosa amiga chamada Marta, que também é enfermeira formada e enfrenta luta semelhante por uma preciosa filha, devemos ir por etapas e sem ansiedades. Vencida a primeira, encaremos com esperança, otimismo e fé a segunda.

Contamos com o apoio, a solidariedade e as orações de vocês. Todos, sem perceberem, são verdadeiros mensageiros (anjos) de amor e esperança no caminho de Julian, meu filho caçula e pai de minha única netinha Sarah.

 

Júlio Borges de Macedo Filho

PASTOR JULIO BORGES DE MACEDO FILHO Piauiense de Curimatá, 72 anos com 48 de pastorado, filho de Julio Borges de Macedo e Arquimínia Guerra de Macedo, é o sétimo filho de uma família de onze irmãos. Casou-se, há 48 anos no dia de sua ordenação ao ministério pastoral, com a professora Gislene Rodrigues Lemos de Macedo e tiveram quatro filhos: Juliene, Jusiel (falecido), Julinho e Julian. Agora Deus lhe deu a primeira neta chamada Sarah, de apenas 8 anos. Concluiu o curso de Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, em Recife. Formou-se em 1969 e foi ordenado ao ministério pastoral no dia 22 de fevereiro do mesmo ano. Pastoreou as seguintes igrejas: Igreja Batista do Rio Largo – AL (1969 a 1972), Primeira Igreja Evangélica Batista de Teresina – PI (1972 a 1978), Primeira Igreja Batista de Ilhéus – BA (1978 a 1979), Terceira Igreja Batista do Plano Piloto – Brasília (1979 a 1989), Igreja Batista Noroeste de Brasília (interinamente em 1985), Primeira Igreja Batista de Curimatá – PI (interinamente em 2000), e desde 1989, a Igreja Cristã de Brasília. Tomou a iniciativa para a organização das seguintes igrejas: Primeira Igreja Batista de Picos –PI, Igreja Batista do Lago Norte – Brasília, Igreja Batista Noroeste de Brasília (hoje, Igreja Batista Viva Esperança), e a Igreja Cristã de Brasília. Ordenou cerca de 20 pastores e uma pastora, consagrou dezenas de diáconos e diaconisas por onde passou, e celebrou mais de 500 casamentos. É considerando no Distrito Federal um pastor de pastores. Líder denominacional foi presidente da Convenção Batista Alagoana, da Convenção Batista do DF (três vezes), do Conselho de Pastores Evangélicos dos DF (duas vezes); participou de vários organismos batistas como o Conselho de Planejamento e Coordenação da Convenção Batista Brasileira, das juntas administrativas do Seminário Teológico Batista Equatorial e do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil; e por 20 anos foi professor da Faculdade Teológica Batista de Brasília ensinando as seguintes disciplinas: Estudos de problemas brasileiros, ética cristã, teologia pastoral, teologia contemporânea, ministério urbano, teologia bíblica do Antigo Testamento, e homilética. Como teólogo produziu muitos artigos, teses, e palestras nos mais diferentes lugares, e participou de muitos congressos, seminários, fóruns, retiros, entre eles o Congresso Internacional Lousane II realizado em Manila, Filipinas em 1989. Foi orador de várias assembléias convencionais, e pregou em muitos congressos e igrejas por todo o Brasil. Como poeta e escritor já gestou e publicou cinco livros (Missão da Igreja e responsabilidade social, Voando nas asas da fé, Um sonho coberto de rosas, Suave perfume, e Uma grande mulher), tem quatro prontos para publicação, e está grávidos de mais dez livros que espera escrever e publicar nos próximos oito anos. Na área política assessorou deputado Wasny de Roure, por muitos anos, tanta na CLDF como na Câmara dos Deputados; assessorou por pouco tempo os deputados distritais Peniel Pacheco e Arlete Sampaio; o Ministro da Educação, Cristovam Buarque, como chefe da Assessoria Parlamentar do MEC, e depois assessor parlamentar do Senador Cristovam Buarque. Nesta área produziu muitos escritos sobre os evangélicos e a política, fez inúmeras palestras, promoveu muitos seminários, e foi fundador e coordenador de vários fóruns, entre eles o Fórum Político Religioso do PT, o Fórum Religioso de Diálogo com GDF, o Fórum Cristão do PT Chegou a Brasília em junho de 1969 e, desde então, a elegeu como sua cidade do coração. Agora, aposentado, deseja dedicar-se a apenas duas atividades essenciais: pastorear graciosamente a Igreja Cristã de Brasília e Brasília, e escrever apaixonadamente. Sua grande ênfase ministerial tem sido o amor cristão, a graça maravilhosa de Deus revelada em Jesus Cristo, a responsabilidade social das igrejas e dos cristãos, e o ministério urbano da igreja.

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