Céu na Boca
C É U N A B O C A
Julio Borges Filho
Assisti, com minha esposa Gislene, na noite do sábado 28 de outubro de 2017, o show comemorativo dos 20 anos do sexteto CÉU NA BOCA no auditório do Colégio Mackenzie, Lago Sul de Brasília. Foram duas horas de pura inspiração: harmonia, ritmo brasileiro, poesia, descontração e divina música. O sexteto é composto por Zazo, Dorine, Marco Fernando, Denise, Marcus Américo e Jerry. Tive o privilégio de ser pastor dos quatro primeiros, de celebrar o casamento de Marco Fernando e Denise, e de ter apresentado os filhos de Zazo e Dorine na Igreja. Senti-me feliz em fazer parte de tão preciosas e talentosas vidas e de ver seus filhos, já jovens, seguindo os pais cantando.
Nome apropriado, Céu na Boca, porque a alegria e a harmonia celeste irradiam nas vozes e instrumentos. O sexteto é uma prova viva de que se pode ser cristão evangélico sem se ser preconceituoso, chato ou cafona. Irradia saúde espiritual no modo de cantar e de falar. São artistas a serviço do Reino de Deus que nos encantam e nos alegram com sua arte com alegria, leveza e descontração. O repertório foi perfeito com obras de arte musicais como “A Canção da Graça” (Marco Fernando e Zazo), “Intercede por nós” (Marco Fernando), “Céu na Boca” (Marco Fernando), “Como é bom ser um Silva” (Zazo), “Definição” (Marco Fernando), e outras como uma sobre o perdão e o amor de Cristo cujos títulos não me recordo.
Houve três momentos emocionantes: A apresentação dos Batucadeiros com seu sapateado, palmas num ritmo alegre e brasileiro; e a apresentação do octeto BOCA JUNIORS composto de filhos (cinco homens e três mulheres) com o mesmo talento e harmonia do sexteto; e a apresentação de duas pérolas da MPB (Sapato Velho de Cláudio Nucci e Brincar de Viver de Guilherme Arantes). Acompanhou o Sexteto, na segunda parte do show, um trio instrumental de primeira linha: Toninho Zemuner na guitarra, Marquinhos Santos na bateria e Jefferson no teclado. E acompanharam durante todo show Marcus na guitarra, Marco Fernando no violão e Denise no teclado. Um destaque especial para o assovio do Nego Zazo como ele gosta de ser chamado.
Após cumprimentar pessoas amigas, abracei alguns dos artistas: Zazo, Marco Fernando e Denise. Esta recordou da cerimônia de seu casamento dizendo que foi o casamento mais belo do mundo. Cumprimentei um filho de Marco e Denise e uma filha da Zazo e Dorine. Saí leve, após comprar dois CDS, entrei no carro, coloquei um CD e, mesmo com voz ruim, senti uma vontade imensa de cantar. Gil, minha esposa, pura música, ficou mais tempo conversando e também saiu com o céu na boca.