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A LAVA JATO EM RESUMO

A LAVA JATO EM RESUMO

Julio Borges Filho

Durante os últimos anos escrevi sete artigos sobre a Operação Lava Jato. E agora, quando o STF declara a suspeição de Sérgio Moro nos processos do ex-presidente Lula, faço um resumo de tudo constatando que estava correta a minha análise.

No artigo A FORÇA TAREFA DA LAVA JATO contei uma conversa que tive em Teresina com um tenente quando ele me disse que ninguém o compreendia porque, segundo ele, o que ele mais admirava no mundo era o comunismo, mas não queria que o mesmo entrasse no Brasil porque no dia que entrasse seria esculhambado.  Apliquei isso à Lava Jato que tinha tudo para dar certo, mas se corrompeu por ser instrumento do Departamento de Justiça dos EUA como declarou Leslie Bierkchiene, representante do FBI para Programas Internacionais, em palestra para 200 empresário em São Paulo, e também pela obsessão pelo ex-presidente Lula para tirá-lo das eleições de 2018.

No artigo CRISE DE CREDIBILIDADE NA JUSTIÇA afirmei que a Lava Jato contaminou todo o Judiciário, tanto que o ministro Marco Aurélio do STF afirmou que “a pior ditadura é a ditadura do judiciário” por não permitir a defesa e julgamento justo dos cidadãos, e enumero vários sinais de corrupção no poder judiciário.

Em SÉRGIO MORO – A POLÍTICA DE TOGA lamentei a imparcialidade clara do juiz e sua fome por notoriedade ao ponto de declarar orgulhoso em Nova Iorque que ele era o Eliot Ness brasileiro. E no SÉRGIO MORO – A POLÍTICA DE TOGA 2, de 01.10.2017, acusei-o de fazer política com a toga, o que é um escândalo, e numero sete itens de ações do juiz para provar isso, aliás os mesmos enumerados pela defesa de Lula no STF. E pergunto indignado: “Onde estão o Supremo e o CNJ que não punem esse juiz iníquo que não teme a Deus e não respeita os homens? Assinalei, porém, que não combato pessoas, mas os principados e potestades, isto é, sistemas iníquos que governam o mundo. Se uma pessoa encarna o mal sistêmico, então chicote nela.

Em LAVA JATO: FRAUDE INSTITUCIONAL, de junho de 2019, diante das revelações da VAZA JATO pelo The Intercept Brasil, cito as palavras de Jesus em Mateus 10:26 de que “nada há encoberto que não venha a ser revelado”, para dizer que a verdade brota de onde menos esperamos. E cito ainda o momento de ódio e de trevas que atravessamos pelo lamentável governo Bolsonaro fruto da Lava Jato e provo isso com a delação de Palocci às véspera da eleição e pela nomeação de Moro como seu ministro da justiça. As conversas reveladas mostram a promiscuidade entre os procuradores e o juiz. Como alguém obscuro, péssimo militar e apagado deputado, e ignorante como o atual presidente, poderia chegar à presidência se não fosse a Lava Jato numa campanha maligna com o apoio de mídia tradicional desacreditando e desmoralizando seu principal adversário? Denunciei que o governo e  a Rede Globo estariam blindando Sérgio Moro.

No penúltimo artigo denunciei o chamada LAVAJATISMO que, aliada ao moralismo religioso, gerou seguidores dóceis e fanáticos que chegavam a pregar a extinção do STF colocando a Lava Jato no lugar. A denominação seita seguiu o sábio conselho de Gamaliel segundo o qual nada que não vem de Deus perdura. Assim se prever o fim o BOLSONARISMO como seita por não ter substância e credibilidade. E, finalmente, quando Moro e Bolsonaro se desentenderam por este querer controlar a Polícia Federal, escrevi “EU VEJO MORO E BOLSONARO COMO A MESMA COISA”, inspirado nas palavras de Rosângela Moro.

Agora quando o juiz iníquo é desmascarado por uma reação justa do STF através de sua segunda turma, tudo que disse acima veio à tona. É a verdade que não pode ser encarcerada. Os procuradores da LAVA JATO que se julgavam acima da lei e debochavam de tudo, estão sendo julgados pelo STJ e podem ser condenados. E o plenário do Supremo ratificou a sentença do Ministro Fachin que julgou incompetente a Vara de Curitiba para julgar Lula anulando todas as condenações, e a maioria dos ministros confirmou a legalidade da suspeição de Moro da segunda turma. Tivesse feito isso antes não estaríamos numa situação caótica com um presidente incapaz.  O governo Bolsonaro, fruto mais perverso da Lava Jato, está se desmanchando como manteiga deixando um rastro destruidor de mortes na pandemia e de agressões ao meio ambiente, à educação, à cultura, à civilidade, à economia semeando miséria, ao patrimônio nacional, às relações internacionais e à nossa frágil democracia. É que a ignorância, a intolerância, a corrupção, o negacionismo,  a mentira e a incompetência têm pernas curtas.  A CPI do Senado vai provar  e demonstrar isso.

E assim caminha o Brasil com mais 380 mil mortes nesta pandemia podendo a metade ter sido evitada se tivéssemos um governo sério a serviço do povo e do país. E mais: com o pré-sal entregue às petrolíferas estrangeiras, e com a BR Distribuidora privatizada e entregue a empresas americanas, com nossa engenharia pesada destruída, o ex-juiz Sérgio Moro, pasmem, ganha muito bem como consultor da empresa americana “Alvarez&Marçal  que pretende restaurar a Odebrechgt, empresa nossa, que ele ajudou a destruir.

                                                                                   Brasília, abril de 2021

#LAVA JATO

Júlio Borges de Macedo Filho

PASTOR JULIO BORGES DE MACEDO FILHO Piauiense de Curimatá, 72 anos com 48 de pastorado, filho de Julio Borges de Macedo e Arquimínia Guerra de Macedo, é o sétimo filho de uma família de onze irmãos. Casou-se, há 48 anos no dia de sua ordenação ao ministério pastoral, com a professora Gislene Rodrigues Lemos de Macedo e tiveram quatro filhos: Juliene, Jusiel (falecido), Julinho e Julian. Agora Deus lhe deu a primeira neta chamada Sarah, de apenas 8 anos. Concluiu o curso de Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, em Recife. Formou-se em 1969 e foi ordenado ao ministério pastoral no dia 22 de fevereiro do mesmo ano. Pastoreou as seguintes igrejas: Igreja Batista do Rio Largo – AL (1969 a 1972), Primeira Igreja Evangélica Batista de Teresina – PI (1972 a 1978), Primeira Igreja Batista de Ilhéus – BA (1978 a 1979), Terceira Igreja Batista do Plano Piloto – Brasília (1979 a 1989), Igreja Batista Noroeste de Brasília (interinamente em 1985), Primeira Igreja Batista de Curimatá – PI (interinamente em 2000), e desde 1989, a Igreja Cristã de Brasília. Tomou a iniciativa para a organização das seguintes igrejas: Primeira Igreja Batista de Picos –PI, Igreja Batista do Lago Norte – Brasília, Igreja Batista Noroeste de Brasília (hoje, Igreja Batista Viva Esperança), e a Igreja Cristã de Brasília. Ordenou cerca de 20 pastores e uma pastora, consagrou dezenas de diáconos e diaconisas por onde passou, e celebrou mais de 500 casamentos. É considerando no Distrito Federal um pastor de pastores. Líder denominacional foi presidente da Convenção Batista Alagoana, da Convenção Batista do DF (três vezes), do Conselho de Pastores Evangélicos dos DF (duas vezes); participou de vários organismos batistas como o Conselho de Planejamento e Coordenação da Convenção Batista Brasileira, das juntas administrativas do Seminário Teológico Batista Equatorial e do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil; e por 20 anos foi professor da Faculdade Teológica Batista de Brasília ensinando as seguintes disciplinas: Estudos de problemas brasileiros, ética cristã, teologia pastoral, teologia contemporânea, ministério urbano, teologia bíblica do Antigo Testamento, e homilética. Como teólogo produziu muitos artigos, teses, e palestras nos mais diferentes lugares, e participou de muitos congressos, seminários, fóruns, retiros, entre eles o Congresso Internacional Lousane II realizado em Manila, Filipinas em 1989. Foi orador de várias assembléias convencionais, e pregou em muitos congressos e igrejas por todo o Brasil. Como poeta e escritor já gestou e publicou cinco livros (Missão da Igreja e responsabilidade social, Voando nas asas da fé, Um sonho coberto de rosas, Suave perfume, e Uma grande mulher), tem quatro prontos para publicação, e está grávidos de mais dez livros que espera escrever e publicar nos próximos oito anos. Na área política assessorou deputado Wasny de Roure, por muitos anos, tanta na CLDF como na Câmara dos Deputados; assessorou por pouco tempo os deputados distritais Peniel Pacheco e Arlete Sampaio; o Ministro da Educação, Cristovam Buarque, como chefe da Assessoria Parlamentar do MEC, e depois assessor parlamentar do Senador Cristovam Buarque. Nesta área produziu muitos escritos sobre os evangélicos e a política, fez inúmeras palestras, promoveu muitos seminários, e foi fundador e coordenador de vários fóruns, entre eles o Fórum Político Religioso do PT, o Fórum Religioso de Diálogo com GDF, o Fórum Cristão do PT Chegou a Brasília em junho de 1969 e, desde então, a elegeu como sua cidade do coração. Agora, aposentado, deseja dedicar-se a apenas duas atividades essenciais: pastorear graciosamente a Igreja Cristã de Brasília e Brasília, e escrever apaixonadamente. Sua grande ênfase ministerial tem sido o amor cristão, a graça maravilhosa de Deus revelada em Jesus Cristo, a responsabilidade social das igrejas e dos cristãos, e o ministério urbano da igreja.

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