JESUMAR
JESUMAR, UM HOMEM SEM DOLO
Em memória de Jesumar de Góis Gonçalves
Seu nome é original: Jesumar. Creio ser uma junção de Jesus e Maria, uma homenagem a nosso Senhor e à sua grande mãe. Partiu deste mundo no sábado 05 de setembro de 2020 aos 75 anos, vítima do Convid-19. Era da minha idade e gostávamos de conversar animadamente nas festas na casa da família Menhô Barbosa, em Sobradinho. Ele se sentava sempre na minha mesa e o papo rolava. Eu o conheci através de sua primogênita, Gabriela, e passei a conviver com toda a família: sua esposa, D. Hiolanda Maria Holanda Gonçalves, que partiu em maio de 2011, e suas outras filhas: Micheline e Ellen. Gaby e Ellen cantam que encantam, e Micheline, de olhos brilhantes, era muito amiga de meu filho Jusiel que também partiu a mais de 17 anos.
Agora, depois que partiu para a Glória Eterna, sinto uma imensa saudade dele, e lembrei-me da saudação de Jesus a Natanael: “Eis um verdadeiro israelita em quem não há dolo.” Sim, no Pastor Jesumar não havia mistura, tudo nele era sem engano. A transparência nele era genuína. Era um homem bom e humano. Sentiu profundamente a partida de sua companheira, mas o carinho de suas lindas filhas o enchiam de orgulho paterno amenizando a sua dor. Nos últimos anos morava com Gaby, Rômulo e Gabriel. Este é seu primeiro neto. Tinha mais três: Isabel e Isaque, filhos de Micheline, e Pedro Henrique, filhinho de Ellen nascido no México. Ele, um grande nadador, resistiu muito tempo na UTI do hospital até Deus promovê-lo para a pátria sem males e de plena realização onde está também sua Hiolanda.
Tempos difíceis esse que não nos permite despedir dignamente das pessoas amadas. E eu, do grupo de risco, não pude comparecer ao sepultamento de seu corpo. Consola-nos a certeza de que a morte já foi vencida na história por Jesus Cristo que nos garante vida eterna no seu Reino. Às sua filhas, genros e netos, que as consolações do Espírito Santo sejam abundantes porque a saudade é infinita.