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LAVA JATO: ESCÂNDALO INSTITUCIONAL

LAVA JATO: ESCÂNDALO INSTITUCIONAL
“Portanto, não os temais; pois nada há encoberto, que não venha a ser revelado; nem oculto, que não venha a ser conhecido” – Mateus 10:26.

Venho denunciando profeticamente, desde o seu início, a Operação Lava Jato como nociva ao Brasil pelos seus métodos, por sua obsessão com o ex-presidente Lula e por estar a serviço dos EUA. Hoje tenho certeza que ela foi criada com o objetivo sinistro de eliminá-lo da vida pública. Este é o quinto artigo que escrevo para registrar meu testemunho nesse momento de ódio e trevas que atravessamos. E, para chegarmos a ele, a Lava Jato foi decisiva. Mas, confesso, que não esperava que tão cedo que ela fosse desmascarada. Sua água envenenada não lava: apenas envenena tudo. As últimas revelações do site The Intercept Brasil com as mensagens entre Sérgio Moro, Deltan Dallagnol, juiz e procurador da Lava Jato, e, ainda, de outros procuradores, nos mostram como tudo funcionava: linguagem única entre procuradores e juiz, exatamente como orienta o Departamento de Justiça do governo dos EUA. Trata-se, provavelmente, do maior escândalo institucional da história da República que ofende o Judiciário Brasileiro e atentou contra nossa frágil democracia e está destruindo nossa economia. Temos de agradecer aos hackers e ao site pelo Vaza Jato. Infelizmente hoje, se quisermos conhecer a verdade, temos de roubá-la, já que a mídia tradicional não é confiável e os purões institucional escondem muitas sujeiras. A internet ajuda a criar um mundo mais transparente.

As mensagens gravadas nos celulares das autoridades citadas que deveriam zelar pela justiça, mostram claramente a fraude dos processos contra Lula com o único objetivo e impedir seu retorno à presidência, usando seus cargos politicamente a serviço de interesses escusos. O projeto original era tucano, mas diante do desgaste do PSDB, a Lava Jato em peso aderiu a Bolsonaro, de quem Moro, pasmem, tornou-se Ministro da Justiça. E o mais grave do Vaza Jato é a conexão com os Estados unidos como bem salientou o jornalista Leonardo Attuch: “Sempre houve uma articulação da força=tarefa com os Estados Unidos, que passaram a usar o combate à corrupção como instrumento de dominação geopolítica e de arrecadação. No Brasil, o que restou? Uma economia arrasada, construtoras quebradas, a imagem internacional no lixo e a percepção global de um o ex-presidente como preso político. Ou seja: a guerra híbrida em ´articulação com os americanos´ foi um case de sucesso”. Outro fato grave: o apoio do Ministro Fux do STF que proibiu entrevistas de Lula antes das eleições que poderiam, como bem menciona uma procuradora, ter dado a vitória a Fernando Haddad. Moro elogia Fux dando-lhe status de Deus: “Em Fux nós confiamos”. E, ainda, outra relação que já sabíamos: “Moro era o chefe da Lava Jato e o Dallagnol é Bobinho”, como afirma o Ministro Gilmar Mendes do STF. Aquele traiu a que acreditava nele e tronou-se uma vergonha nacional; e este foi apenas um orador fútil que foi a TV acusar Lula de ser um chefe de uma organização criminosa e cobrava caro por palestras em igrejas e organizações enganando a muitos ingênuos e devotos.

Todas as minhas suspeitas rapidamente se confirmaram, e eles, que abusaram de publicação de gravações ilícitas para destruírem seus desafetos (infernizaram a vida de Lula e de sua família, inclusive, com a morte de D. Marisa), agora experimentam do seu próprio veneno, confirmando as sábias palavras de Jesus: “…na medida com que julgardes, sereis julgados”. Aguardo o desenrolar dos fatos diante dos “conluios entre o juiz e os procuradores” que não podem ficar impunes “porque revelam promiscuidade que caracterizou a relação entre esses representantes do sistema de justiça” (extraído da dura nota de 100 juristas). O CNJ, que até então fez vista grassa aos desmandos de Moro, o CONMP e o Congresso Nacional têm obrigação de investigar tudo. E também espero que o STF anule as sentenças combinadas entre o iníquo juiz e seus amigos no TRF-4 e restitua a plena liberdade e direitos do maior líder político do Brasil. Precisamos do equilíbrio, do bom coração, da lucidez e da liderança dele. E mais: o fim da Lava Jato e todos seus julgamentos e delações revistos. Há muita água suja por trás de tudo. E imaginem quando os delatores começarem a revelação o que sabem e o governo dos EUA soltarem os documentos secretos que são liberados após dez anos… Tudo virá à tona.

Posso garantir: em breve toda essa fraude institucional será revelada, mesmo que por meio não ortodoxo, porque está escrito pela mais alta autoridade do universo: “Nada há encoberto, que não venha a ser revelado”. E será provado que tais operações e sentenças, como bem denunciou o Papa Francisco, é a nova forma do império americano e elites econômicas atentar contra as democracias nascentes que querem pensar e agir de modo independente e jamais servil aos seus interesses econômicos e políticos. E, como pede a OAB, que Moro e Dallagnol sejam afastados de seus cargos abrindo mão de seus foros privilegiados e tenham seus sigilos quebrados. O governo e a Rede Globo, sócia da Lava Jato, estão blindando o ex-juiz que, como bem frisou Elio Gaspari, sua permanência “no governo ofende a moral, o bom senso e a lei da gravidade.”

Brasília, junho de 2019
Julio Borges Filho

#Lava Jato/Lula

Júlio Borges de Macedo Filho

PASTOR JULIO BORGES DE MACEDO FILHO Piauiense de Curimatá, 72 anos com 48 de pastorado, filho de Julio Borges de Macedo e Arquimínia Guerra de Macedo, é o sétimo filho de uma família de onze irmãos. Casou-se, há 48 anos no dia de sua ordenação ao ministério pastoral, com a professora Gislene Rodrigues Lemos de Macedo e tiveram quatro filhos: Juliene, Jusiel (falecido), Julinho e Julian. Agora Deus lhe deu a primeira neta chamada Sarah, de apenas 8 anos. Concluiu o curso de Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, em Recife. Formou-se em 1969 e foi ordenado ao ministério pastoral no dia 22 de fevereiro do mesmo ano. Pastoreou as seguintes igrejas: Igreja Batista do Rio Largo – AL (1969 a 1972), Primeira Igreja Evangélica Batista de Teresina – PI (1972 a 1978), Primeira Igreja Batista de Ilhéus – BA (1978 a 1979), Terceira Igreja Batista do Plano Piloto – Brasília (1979 a 1989), Igreja Batista Noroeste de Brasília (interinamente em 1985), Primeira Igreja Batista de Curimatá – PI (interinamente em 2000), e desde 1989, a Igreja Cristã de Brasília. Tomou a iniciativa para a organização das seguintes igrejas: Primeira Igreja Batista de Picos –PI, Igreja Batista do Lago Norte – Brasília, Igreja Batista Noroeste de Brasília (hoje, Igreja Batista Viva Esperança), e a Igreja Cristã de Brasília. Ordenou cerca de 20 pastores e uma pastora, consagrou dezenas de diáconos e diaconisas por onde passou, e celebrou mais de 500 casamentos. É considerando no Distrito Federal um pastor de pastores. Líder denominacional foi presidente da Convenção Batista Alagoana, da Convenção Batista do DF (três vezes), do Conselho de Pastores Evangélicos dos DF (duas vezes); participou de vários organismos batistas como o Conselho de Planejamento e Coordenação da Convenção Batista Brasileira, das juntas administrativas do Seminário Teológico Batista Equatorial e do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil; e por 20 anos foi professor da Faculdade Teológica Batista de Brasília ensinando as seguintes disciplinas: Estudos de problemas brasileiros, ética cristã, teologia pastoral, teologia contemporânea, ministério urbano, teologia bíblica do Antigo Testamento, e homilética. Como teólogo produziu muitos artigos, teses, e palestras nos mais diferentes lugares, e participou de muitos congressos, seminários, fóruns, retiros, entre eles o Congresso Internacional Lousane II realizado em Manila, Filipinas em 1989. Foi orador de várias assembléias convencionais, e pregou em muitos congressos e igrejas por todo o Brasil. Como poeta e escritor já gestou e publicou cinco livros (Missão da Igreja e responsabilidade social, Voando nas asas da fé, Um sonho coberto de rosas, Suave perfume, e Uma grande mulher), tem quatro prontos para publicação, e está grávidos de mais dez livros que espera escrever e publicar nos próximos oito anos. Na área política assessorou deputado Wasny de Roure, por muitos anos, tanta na CLDF como na Câmara dos Deputados; assessorou por pouco tempo os deputados distritais Peniel Pacheco e Arlete Sampaio; o Ministro da Educação, Cristovam Buarque, como chefe da Assessoria Parlamentar do MEC, e depois assessor parlamentar do Senador Cristovam Buarque. Nesta área produziu muitos escritos sobre os evangélicos e a política, fez inúmeras palestras, promoveu muitos seminários, e foi fundador e coordenador de vários fóruns, entre eles o Fórum Político Religioso do PT, o Fórum Religioso de Diálogo com GDF, o Fórum Cristão do PT Chegou a Brasília em junho de 1969 e, desde então, a elegeu como sua cidade do coração. Agora, aposentado, deseja dedicar-se a apenas duas atividades essenciais: pastorear graciosamente a Igreja Cristã de Brasília e Brasília, e escrever apaixonadamente. Sua grande ênfase ministerial tem sido o amor cristão, a graça maravilhosa de Deus revelada em Jesus Cristo, a responsabilidade social das igrejas e dos cristãos, e o ministério urbano da igreja.

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