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O BATISMO – uma ordenança do Senhor – Uma resposta

Por Nilson Pereira de Moura, bacharel em Teologia e pastor da ICB

Escrevi tempos atrás um texto sobre o batismo com o título acima. Um leitor do nosso sítio mandou um comentário identificado apenas como (Uilton) o qual reproduzo abaixo na íntegra.

Vou tentar responder o comentário de maneira simples e bíblica possível, não com a intenção de criar uma polêmica, mas com objetivo de prover uma maior unidade do corpo de Cristo; pois considero todos os nossos leitores e suas participações muito importantes para a reflexão sobre os temas abordados.

Comentários do Leitor:

Pastor, Graça e paz,

  1. em Hebreus cap 05 podemos notar os hebreus voltando a praticar alguns ritos da lei por influencia dos apóstolos que andaram com Jesus, no fim do capitulo 05 Paulo diz (ou autor da carta), que eles tinhão que se alimentar de alimento solido, mas não podia pois, estavam voltando a praticas de mortas. No inicio do capitulo 06 Podemos ver bem claro Paulo os orientando a não voltar a praticar as doutrinas elementares e básicas das doutrinas de Jesus, e é bem claro em dizer para não voltar a praticar o ensino de batismos, simplificando, Paulo ensina para não voltar a pratica do batismo.
  2. E para reforçar esta posição Paulo nos diz em I Corintios 01: 14 a 17 que Jesus não o enviou para batizar para que a cruz de Cristo não fosse anulada, uma vez que o batismo era para remissão de pecados e morte de Jesus foi para acabar, nos purificar com o pecado.
  3. Outra citação é a de romanos 06 onde Paulo em forma de pergunta nos ensina que nos fomos sepultados com a morte de Jesus e não pelo batismo.
  4. Para concluir quero informar que o batismo não começou com João Batista no deserto, o batismo era uma pratica da lei judaica, em Levitico 16: 03 e 04 podemos ver o ato da Tevilah ou batismo para nós hoje, portando sendo o batismo um rito da lei, ele foi extinto com a morte de Jesus no cumprimento da lei.
  5. Caro pastor, o motivo deste não é afrontar sua pessoa ou ministério ou conhecimento que o senhor tem, é apenas para acrescentar mais um pouco de conhecimento se o senhor quiser. Caso o senhor queira mais informações sobre este tema é só escrever. Que a graça de nosso Senhor Jesus reine no senhor e de sua família.

O primeiro trata da exegese dos capítulos 5-6 do livro de Hebreus que o amigo leitor afirma que o apóstolo “Paulo” ou o “escritor” do livro ensina a não voltar à prática do batismo. Logo de início afirmo que não é isso que o autor está ensinado, ou seja, que não devamos mais realizar o batismo. Ele chama atenção para o fato de Jesus Cristo ter se tornado Sumo Sacerdote para sempre e que o seu sacrifício é perfeito e permanente e que não há mais necessidade de sacerdotes humanos e sacrifícios de animais para o perdão dos pecados. O texto também ensina que Jesus foi fiel a Deus e se tornou fonte de salvação pela obediência a Deus. Vejamos o trecho de Hb 5.7-10:

Durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão. Embora sendo Filho, ele aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu; e, uma vez aperfeiçoado, tornou-se a fonte da salvação eterna para todos os que lhe obedecem, sendo designado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. (NVI)

O autor de Hebreus destaca também que os cristãos hebreus deveriam já ser suficientemente maduros na fé, ser mestres, não necessitando dos ensinos elementares (conversão, ensino sobre batismo, imposição de mãos, ressurreição e do juízo eterno), mas em vez disso, são criancinhas na fé, no lugar de sersuficientes maduros na fé para receberem alimento espiritual sólido. O autor ensina que:

Embora a esta altura já devesse ser mestres, vocês precisam de alguém que lhes ensine novamente os princípios elementares da palavra de Deus. Estão precisando de leite, e não de alimento sólido! Quem se alimenta de leite ainda é criança, e não tem experiência no ensino da justiça. Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais, pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal. (NVI)

Finalmente em Hebreus 6.1-12, o escritor fala do perigo da apostasia, ou seja, o abandono da fé em Jesus Cristo – o sumo sacerdote eterno. Lembre-se o autor está escrevendo às pessoas que já passaram pelo processo de conversão, arrependimento, da fé em Deus, do ensino sobre o batismo, da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno.

Portanto, não precisam mais ser ensinados de novo sobre esses ensinos que para o autor de hebreus são elementares. Esses cristãos precisam ser alimentados com doutrinas mais sólidas (embora os novos convertidos precisassem continuar a ser instruídos nas doutrinas elementares). Fala também da dificuldade dos que abandonam a fé em retornar à comunidade dos crentes, porque é impossível que tais pessoas sejam reconduzidas ao arrependimento.

O escritor não descarta a possibilidade de voltar a esses ensinos elementares, se assim for do querer de Deus, mas de forma nenhuma está negando o batismo. Ele diz: “assim faremos, se Deus o permitir”. Leiamos o texto:

Portanto, deixemos os ensinos elementares a respeito de Cristo e avancemos para a maturidade, sem lançar novamente o fundamento do arrependimento de atos que conduzem à morte, da fé em Deus, da instrução a respeito de batismos, da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno. Assim faremos, se Deus o permitir (grifo meu). Ora, para aqueles que uma vez foram iluminados, provaram o dom celestial, tornaram-se participantes do Espírito Santo, experimentaram a bondade da palavra de Deus e os poderes da era que há de vir, e caíram, é impossível que sejam reconduzidos ao arrependimento; pois para si mesmos estão crucificando de novo o Filho de Deus, sujeitando-o à desonra pública. Pois a terra, que absorve a chuva que cai frequentemente, e dá colheita proveitosa àqueles que a cultivam, recebe a benção de Deus. Mas a terra que produz espinhos e ervas daninhas, é inútil e logo será amaldiçoada. Seu fim é ser queimada. Amados, mesmo falando dessa forma, estamos convictos de coisas melhores em relação a vocês, coisas próprias da salvação. Deus não é injusto; ele não se esquecerá do trabalho de vocês e do amor que demonstraram por ele, pois ajudaram os santos e continuam a ajudá-los. Queremos que cada um de vocês mostre essa mesma prontidão até o fim, para que tenham a plena certeza da esperança, de modo que vocês não se tornem negligentes, mas imitem aqueles que, por meio da fé e da paciência, receberam a herança prometida. (NVI)

O segundo ponto, a citação de 1 Cor 1.14-17, a exegese que o leitor faz está fora de contexto do livro e do próprio texto. O apóstolo Paulo, nesta carta,  escreve para chamar à Igreja em Corinto à unidade em torno do exercício dos dons (capítulos 12-14) e para combater o partidarismo entre os líderes da igreja.  Ele não está tratando especificamente do batismo.  Ele apenas usa o batismo como exemplo e não para negar a doutrina do batismo. O contexto da perícope se encontra nos capítulos 1 a 4, mas apenas usarei o texto de 1 Coríntios (1.10-17) para responder o segundo questionamento. Vejamos:

Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês que concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês; antes, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer. Meus irmãos, fui informado por alguns da casa de Cloe de que há divisões entre vocês. Com isso quer dizer que algum de vocês afirma: Eu sou de Paulo; ou Eu sou de Apolo; ou Eu sou de Pedro; ou ainda Eu sou de Cristo. Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vocês? Foram vocês batizados em nome de Paulo?Dou graças a Deus por não ter batizado nenhum de vocês, exceto Crispo e Gaio; de modo que ninguém pode dizer que foi batizado em meu nome. (Batizei também os da casa de Estéfanas; além deste, não me lembro se batizei alguém mais). Pois Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho, não porém com palavras de sabedoria humana, para que a cruz de Cristo não seja esvaziada. (NVI). (os grifos são meus)

Então, vejamos o que o apóstolo de fato está ensinado, ele ensina que não deve haver divisão na igreja de Jesus Cristo em função de escolhas pessoais. Ele não nega de forma nenhuma o batismo, tanto é verdade que ele mesmo o praticou batizando Crispo, Gaio e os da casa de Estéfanas (vv 14-16). Ele diz que ninguém foi batizado em nome dele nem de Apolo, nem de Pedro, mas com certeza em nome de Cristo muitos foram batizados. Ele também diz que o seu dom principal não é batizar, mas pregar o evangelho (v17a) e que a pregação não deve ser fundamentada em sabedoria humana, para que a cruz de Cristo não seja esvaziada (v17b). O que esvazia, anula a cruz de Cristo não é o batismo, mas o pregar fundamentado apenas em filosofia, em sabedoria humana.

Paulo não é um esquizofrênico que uma hora faz uma coisa e outra faz diferente nem nega a ordem do Senhor Jesus, tanto é verdade que ele e Silas batizaram o carcereiro e toda a sua casa após a conversão dos mesmos em Atos 16.29-33:

O carcereiro pediu uma luz, entrou correndo e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. Então levou-os para fora e perguntou: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?” Eles responderam: “Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa”. E pregaram a palavra de Deus, a ele e a todos os de sua casa. Naquela mesma hora da noite o carcereiro lavou as feridas deles; em seguida, ele e todos os seus foram batizados. (grifo meu)

Corrobora também, o texto de Atos 19.1-7 onde relata que o apóstolo Paulo realizou o batismo de uns doze homens em Éfeso:

Enquanto Apolo esta em Corinto, Paulo, atravessando as regiões altas, chegou a Éfeso. Ali encontrou alguns discípulos e lhes perguntou: “Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?” Eles responderam: “Não, nem sequer ouvimos que existe o Espírito Santo”. “Então, que batismo vocês receberam?”, perguntou Paulo. “o Batismo de João” responderam eles. Disse Paulo: “O batismo de João foi um batismo de arrependimento. Ela dizia ao povo que cresse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus”. Ouvindo isso, eles foram batizados no nome do Senhor Jesus. Quando Paulo lhes impôs as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e começaram a falar em línguas e a profetizar. Eram ao todo uns doze homens. (NVI)

Terceiro comentário de Romanos 6.1-23 do autor é sobre Romanos 6.

A carta aos Romanos é elaborada de forma sistematizada, ou seja, trata da condição do homem depravado em Adão, da ira e justiça de Deus, da justificação, da santificação e da glorificação do homem em Jesus Cristo. Em adão o ser humano esta em guerra com Deus e pela sua própria justiça é incapaz de se justificar diante de Deus. Em Cristo o ser humano mediante o evangelho foi justificado e entra em paz com Deus. O que é o evangelho? Paulo responde em Romanos 1.16-17:

Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego. Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim pela fé, como está escrito: O justo ‘justificado’ viverá pela fé. Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça, pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. (NVI)

E no capitulo 5.1-2:

Tendo sido, pois justificado pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.

Então o capítulo 6 de Romanos deve ser lido à luz do que vem sendo tratado nos capítulos anteriores de 1 a 5 e considerando o que vai ser tratado nos capítulos de 6 a 11 e sua práxis de 12 a 16. O batismo é um sinal externo da nossa experiência com Cristo. Em Adão estávamos mortos e em Cristo estamos vivificados. O batismo simboliza que abandonamos o velho homem em Adão inimigo de Deus e nos tornamos um novo homem em Cristo e paz com Deus, o que pela lei não foi possível agora pela graça de Deus em Cristo foi realizado, é o que está posto em Romanos 5.12-20. Por isso, Paulo diz Romanos 6.1-14 que:

Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele? Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em sua morte? Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. Se dessa forma fomos unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos na semelhança da sua ressurreição. Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado; pois quem morreu, foi justificado do pecado. Ora, se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. Pois sabemos que, tendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo não pode morrer outra vez: a morte não tem mais domínio sobre ele. Porque morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas vivendo, vive para Deus. Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos. Não ofereçam os membros do corpo de vocês ao pecado, como instrumentos de injustiça; antes ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte para a vida; e ofereçam os membros do corpo de vocês a ele, como instrumento de justiça. Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça. (NVI)

Quanto aos versos 15 a 23 é uma chamada à santidade uma vez que fomos libertos da escravidão da morte em Adão e nos tornamos livres em Cristo. O apóstolo Paulo diz no verso 23: “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Quarto questionamento. Creio que já está esclarecido no próprio texto que escrevi sobre o Batismo. Logo na introdução escrevi:

1. Origem do Batismo.

O batismo cristão vem do início do cristianismo, mas o pano de fundo da cerimônia remonta ao judaísmo e não às religiões pagãs. João, o Batista, batizava por imersão em sinal do arrependimento de pecados de acordo com o Evangelho de Marcos 1.4-5:

“Assim surgiu João, batizando no deserto e pregando um batismo de arrependimento para o perdão dos pecados. A ele vinha toda a região da Judéia e todo o povo de Jerusalém. Confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão”.

No judaísmo simbolizava rito de purificação e no cristianismo simboliza o início de uma nova vida em Cristo. Jesus não tinha pecado para se arrepender, mas deu exemplo e conferiu autoridade ao batismo de João, conforme Mat. 3.13-17.

 

Por último, o ponto (5) não me sinto afrontado de forma alguma, pois o texto que escrevi intitulado: “O BATISMO – uma ordenança do Senhor” é fruto de pesquisa bíblica e na tradição da igreja cristã desde os seus primórdios. Além do mais respeito às posições contrárias dos meus leitores, mesmo que não concorde com elas.

Conclusão – a exegese e a hermenêutica do leitor do meu texto carecem de maior aprofundamento e de maior cuidado na interpretação da Sagrada Escritura. O apóstolo Paulo em nenhum momento ensina que o batismo não deve ser praticado, pelo contrário, ele mesmo o realizou batismo de algumas pessoas (ex.: Crispo, Gaio, Estéfanas). Ele informa que ninguém foi batizado em seu nome, apenas quer ressaltar que no contexto da igreja de Corinto o seu dom principal é evangelizar, pregar o evangelho e não batizar. Ele afirma isso em 1Coríntios 1.14-16:

Dou graças a Deus por não ter batizado nenhum de vocês, exceto Crispo e Gaio; de modo que ninguém pode dizer que foi batizado em meu nome. (Batizei também os da casa de Estéfanas; além deste, não me lembro se batizei alguém mais) – NVI.

Finalizo, citando a ordenança de Jesus Cristo aos seus discípulos no passado, no presente e no futuro, em Mateus 28.1-20:

Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos. (grifo meu) – NVI.

Nilson Pereira de Moura

Nilson Pereira de Moura nasceu em 1957 na cidade de Posse-GO. É casado há 25 anos e pai de três filhos. É bacharel em Teologia, com concentração em Ministério Pastoral, pela Faculdade Teológica Batista de Brasília – FTBB (1999). Ordenado ao Ministério Pastoral pela Igreja Cristã de Brasília, em 09 de dezembro de 2001, em Concílio presidido pelo Pastor Júlio Borges de Macedo Filho. Foi posteriormente aprovado em Concílio Especial de reconhecimento de exame realizado pela ICB pela Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, em 22 de setembro de 2009. Pastoreou como membro do Colegiado de Pastores na Igreja Batista do Jardim Paquetá, na cidade de Planaltina de Goiás, no período de março de 2008 até 13 de novembro de 2010, período que julga de extrema relevância para o seu Ministério Pastoral. Após essa experiência gratificante retornou à Primeira Igreja Batista de Sobradinho-DF (PIBS), onde ocorreu sua conversão em dezembro de 1980 e batismo em 23 de agosto de 1981. Permaneceu como pastor membro na PIBS de 14 de novembro de 2010 até 19 de julho de 2011, quando resolveu retornar à equipe pastoral da Igreja Cristã de Brasília em 24 de julho de 2011, onde foi recebido com grande alegria e unanimidade. É muito grato a Deus pela experiência adquirida na caminhada cristã. Em 18 de agosto de 2013 foi recebido como membro efetivo na Primeira Igreja Batista de Sobradinho – PIBS/DF. No dia 30 de novembro de 2014 retornou à Equipe Pastoral da ICB de copastor. Em 19 de abril de 2015 por aclamação, retornou a PIBS, na qualidade de membro efetivo. Servidor público federal, aposentado do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, onde ingressou em 03 de janeiro de 1979. Atuou na Área de Gestão de Pessoas da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda-SPE/MF, e na Secretaria de Patrimônio da União do Ministério do Planejamento – SPU/MP, no assessoramento técnico da ASTEC, em gestão de Pessoas. Posteriormente, exerceu a função de parecerista na Secretaria de Recursos Humanos – SRH/MP, tendo encerrado a sua participação no MPR na Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, onde exerceu os cargos de Assistente, Assessor Técnico e Chefe de Divisão por vários anos. Encerrou sua carreira no IPEA ocupando a atribuição de Auditor substituto, na Auditoria Interna do órgão. Em paralelo, exerceu o cargo de Diretor de Administração e Finanças da Associação dos Funcionários do IPEA-AFIPEA, cargo pelo qual foi eleito para o Biênio 2011/12, acumulando também o cargo de Secretário-Executivo da AFIPEA-SINDICAL. Cargos exercidos até 30 de maio de 2013.

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