Patmos
Hoje quero trazer uma reflexão simbólica sobre Patmos. Lugar onde João ficou exilado, como ele mesmo diz: “irmão e companheiro de vocês no sofrimento, no Reino e na perseverança em Jesus”. Ele estava na ilha por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus (Apocalipse 1:9).
Testemunho de Jesus durante um período de perseguição, um levante do Imperador contra os cristãos por se considerar divino, salvador e senhor, digno de adoração. A declaração cristã é única: Jesus Cristo é o Senhor, nome sobre todo nome. Suficiente salvador, divino filho de Deus que por nós se entregou.
Patmos nos leva a pensar em momentos de solidão, angústia, dificuldades e desesperança. Uma ilha que nos cerca, restringindo a nossa liberdade, nossa visão e exaurindo nossas forças. Mas também é lugar de revelação que nos conduz para o Reino de Deus que não está restrito e não pode ser contido.
Os olhos da incredulidade são paralisados pelas grades e correntes do ser;
Os olhos naturais só olham para Patmos, um lugar de tristeza;
Os olhos espirituais olham além, para fora da ilha, como diz o Salmista: “o meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra”.
Seu amor por nós é imenso, também é o nosso companheiro no sofrimento. Nenhuma circunstância nos afasta de sua presença. Ele está aqui, Ele está ai! Abrindo a janela da alma com a sua graça e misericórdia.
Patmos quer nos deixar pasmados, apáticos, paralisados.
Mas a revelação nos desperta, nos renova, nos direciona para a imensidão e voamos nas asas da fé sem esmorecer.
Que essa luz de hoje traga claridade a alma, paz e te dê ânimo para continuar e caminhar nos passos do Rei.
Ele vive e Nele vivemos.
Julian L.M.