Evangelho de João – O Senhor das questões filosóficas – Parte 2
EVANGELHO DE JOÃO: VIDA PARA A CIDADE – Pastor Julio Borges Filho Sermão 7: O SENHOR DAS QUESTÕES FILOSÓFICAS (2) – João 9:6-41
Introdução:
– Vimos no sermão passado que, diante das provações da vida, nosso interrogação deve ser “para que” e não “por que”. O Senhor das questões filosóficas respondeu a pergunta dos discípulos (Quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?) dizendo: Nem ele pecou nem os seus pais, mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. Seja qual for a interrogação, o Evangelho de Jesus Cristo tem a resposta.
– Vamos agora nos debruçar no testemunho do cego, agora vendo. Ele e a mulher samaritana (João 4) são os grandes evangelistas do Evangelho de João. Esta trouxe uma cidade inteira para ouvir Jesus, e aquele foi eficiente no seu testemunho diante dos fariseus e das autoridades judáicas alcançando sua família e toda a cidade de Jerusalém. Este eloqüente testemunho nos ajudará a ter coragem para testemunhar em nossa cidade.
I. O método do milagre, vrs. 6-12 1. O uso de saliva: o ridículo no Evangelho
– Marcos 7:31-37 – A cura de um surdo e gago
– Algo estranho, repulsivo e antihigiênico, mas muito comum na antiguidade: Cria-se que a saliva, especialmente de pessoas famosas, tinha poder curativo. Tácito nos conta que quando V espersiano visitou Alexandria, dois homens se acercaram dele (um com olhos enfermos e o outro com uma mão afetada) pedindo o primeiro que ele untasse seus olhos com sua saliva; e o segundo que pisasse sua mão com seus pés. E ficaram curados. Plínio, famoso na época, escreveu um capítulo sobre o uso da saliva: contra o veneno de serpentes, protege contra a epilepsia, as erupções e mancha da lepra, os males dos olhos. Jesus se apropria dos métodos e costumes de sua época para ganhar a confiança do paciente.
2. Lavar-se no tanque de Siloé: uma obra de engenharia da antiguidade – Ver 2 crônicas 32-2-8, 30; Isaias 22:9-11; e 2 Reis 20:20. Um tanque construído pelo rei Esequias, prevendo a invasão de Senaqueribe, trazendo água via engenhoso túnel da Fonte da Virgem, e media 6 por 9 metros. O nome Siloé significa “enviado”, uma alusão à água que era enviada da fonte.
3. Ele foi, lavou-se e voltou vendo – Repercussão imediata e testemunho imediato.
II. Esse homem não é de Deus porque não guarda o sábado – vrs. 13-17 1. Culpado de trabalhar no sábado – Segundo os escribas o mínimo esforço
no sábado era pecado (cortar unhas, cabelos, barba).
2. Culpado de curar no sábado – Cuidados médicos só se a vida corria perigo.
3. Culpado de usar saliva no sábado 4. O testemunho do ex-cego de nascença no sábado: É profeta.
III. Os fariseus desafiados – vrs. 18-34 1. Com um argumento irrefutável: Se é pecador, não sei; uma coisa sei: eu
era cego e agora vejo
2. Com uma fina ironia: v. 27 3. Com um argumento final demolidor: vrs. 30-33
IV. Curado duas vezes – vrs. 35-41 1. Jesus buscou o homem banido e se revela a ele.
2. Uma revelação progressiva: um homem – um profeta – o Senhor 3. A missão de Jesus: Eu vim ao mundo para juízo, a fim de que os que não
vêem, vejam, e os que vêem se tornem cegos.
– O pecado dos fariseus: Vêem, mas se recusam a crer.
4. – Quanto maior for o conhecimento, maior será a condenação – Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus – João 1:12 e 13.
Conclusão:
– Um método de curar estranho (Jesus não se escraviza a métodos), um dia impróprio para a cura (todos os dias são santos e próprios), um testemunho eloqüente, uma revelação progressiva, e uma missão contraditória – Eis o texto.
– Desafios: 1) Como testemunhar de Cristo aos intelectuais e aos religiosos?
2) Como usar a cultura de nossa época como método de cura? 3) Como dialogar com outras religiões não cristãs? 4) Quais os critérios de julgamento para a humanidade?
– É um privilégio ver… É um privilégio crer em Jesus e adorá-lo…
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