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DIEGO MARADONA: O MENINO DA BOLA

DIEGO MARADONA: O MENINO DA BOLA

                                                                                                          Julio Borges Filho

Morre, após parada cardiorrespiratória, Diego Armando Maradona, o eterno menino da bola, nesta quarta-feira 25.11.2020. Viveu apenas 60 anos deixando, para os amantes do futebol, cenas inesquecíveis de um dos maiores jogadores de todos os tempos. Acho que ele só perde apenas para o nosso Pelé, mas ganha dele em carisma, liderança e paixão pelo futebol. Confesso que chorei emocionado ao vê-lo na televisão após a sua partida. Parece que os artistas, mesmo os da bola, fazem parte de nossa vida. É como perder um irmão amado.

Vê-lo jogando pela seleção argentina ou mesmo pelos seus clubes de futebol (Boca Junior, Barcelona, Nápoles, etc) era como se visse um mágico com a alegria de um menino. Lembro-me do folclórico Sílvio Luís, narrando um jogo da seleção argentino numa copa do mundo, vendo Maradona enfileirar uns  oito jogadores ingleses dançando com as bola entre os pés fazendo o gol, exclamar: “Pelas barbas do profeta, o que é isso?” Extrovertido como um menino traquino, gostava de aparecer; imaturo como um menino, era dado a excessos no álcool, nas drogas e nas palavras; puro como um menino, era transparente e autêntico; sonhador como um menino, envolvia-se em causas libertárias da américa latina. Militante de esquerda por sua origem pobre tinha no corpo a tatuagem de Che Guevara e Fidel Castro, e na Argentina era peronista. Em razão disso rompeu com a Igreja Católica quando viu a riqueza do Vaticano, mas reconciliou-se com ela no pontificado do seu conterrâneo Francisco. Sim, era um menino, mas um menino do mundo que enchia de alegria.

Hoje as homenagens se espalharão pelo mundo. Cenas de suas jogadas inesquecíveis, de sua alegria de criança, da emoção do povo argentino se despedindo do seu ídolo, vão nos emocionar na TV. Não gostei que ele tenha partido na véspera do meu aniversário de 76 anos porque trouxe luto e tristeza ao meu coração.

Adeus, Dom Diego Maradona!… Você foi, mas fica em nossa memória. Mesmo depois de morto, falará.

Júlio Borges de Macedo Filho

PASTOR JULIO BORGES DE MACEDO FILHO Piauiense de Curimatá, 72 anos com 48 de pastorado, filho de Julio Borges de Macedo e Arquimínia Guerra de Macedo, é o sétimo filho de uma família de onze irmãos. Casou-se, há 48 anos no dia de sua ordenação ao ministério pastoral, com a professora Gislene Rodrigues Lemos de Macedo e tiveram quatro filhos: Juliene, Jusiel (falecido), Julinho e Julian. Agora Deus lhe deu a primeira neta chamada Sarah, de apenas 8 anos. Concluiu o curso de Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, em Recife. Formou-se em 1969 e foi ordenado ao ministério pastoral no dia 22 de fevereiro do mesmo ano. Pastoreou as seguintes igrejas: Igreja Batista do Rio Largo – AL (1969 a 1972), Primeira Igreja Evangélica Batista de Teresina – PI (1972 a 1978), Primeira Igreja Batista de Ilhéus – BA (1978 a 1979), Terceira Igreja Batista do Plano Piloto – Brasília (1979 a 1989), Igreja Batista Noroeste de Brasília (interinamente em 1985), Primeira Igreja Batista de Curimatá – PI (interinamente em 2000), e desde 1989, a Igreja Cristã de Brasília. Tomou a iniciativa para a organização das seguintes igrejas: Primeira Igreja Batista de Picos –PI, Igreja Batista do Lago Norte – Brasília, Igreja Batista Noroeste de Brasília (hoje, Igreja Batista Viva Esperança), e a Igreja Cristã de Brasília. Ordenou cerca de 20 pastores e uma pastora, consagrou dezenas de diáconos e diaconisas por onde passou, e celebrou mais de 500 casamentos. É considerando no Distrito Federal um pastor de pastores. Líder denominacional foi presidente da Convenção Batista Alagoana, da Convenção Batista do DF (três vezes), do Conselho de Pastores Evangélicos dos DF (duas vezes); participou de vários organismos batistas como o Conselho de Planejamento e Coordenação da Convenção Batista Brasileira, das juntas administrativas do Seminário Teológico Batista Equatorial e do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil; e por 20 anos foi professor da Faculdade Teológica Batista de Brasília ensinando as seguintes disciplinas: Estudos de problemas brasileiros, ética cristã, teologia pastoral, teologia contemporânea, ministério urbano, teologia bíblica do Antigo Testamento, e homilética. Como teólogo produziu muitos artigos, teses, e palestras nos mais diferentes lugares, e participou de muitos congressos, seminários, fóruns, retiros, entre eles o Congresso Internacional Lousane II realizado em Manila, Filipinas em 1989. Foi orador de várias assembléias convencionais, e pregou em muitos congressos e igrejas por todo o Brasil. Como poeta e escritor já gestou e publicou cinco livros (Missão da Igreja e responsabilidade social, Voando nas asas da fé, Um sonho coberto de rosas, Suave perfume, e Uma grande mulher), tem quatro prontos para publicação, e está grávidos de mais dez livros que espera escrever e publicar nos próximos oito anos. Na área política assessorou deputado Wasny de Roure, por muitos anos, tanta na CLDF como na Câmara dos Deputados; assessorou por pouco tempo os deputados distritais Peniel Pacheco e Arlete Sampaio; o Ministro da Educação, Cristovam Buarque, como chefe da Assessoria Parlamentar do MEC, e depois assessor parlamentar do Senador Cristovam Buarque. Nesta área produziu muitos escritos sobre os evangélicos e a política, fez inúmeras palestras, promoveu muitos seminários, e foi fundador e coordenador de vários fóruns, entre eles o Fórum Político Religioso do PT, o Fórum Religioso de Diálogo com GDF, o Fórum Cristão do PT Chegou a Brasília em junho de 1969 e, desde então, a elegeu como sua cidade do coração. Agora, aposentado, deseja dedicar-se a apenas duas atividades essenciais: pastorear graciosamente a Igreja Cristã de Brasília e Brasília, e escrever apaixonadamente. Sua grande ênfase ministerial tem sido o amor cristão, a graça maravilhosa de Deus revelada em Jesus Cristo, a responsabilidade social das igrejas e dos cristãos, e o ministério urbano da igreja.

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