Sermões

A GRAÇA DE DEUS

Sermão: A GRAÇA DE DEUS – Efésios 2:2-10; 2 Pedro 3:18

O hino que inspirou William Wilberforce (um santo anglicano) em sua luta pela abolição da escravidão no Reino Unido

 A Graça eterna de Jesus (Amazing Grace)
                        John Newton

A graça eterna de Jesus
que veio me libertar,
a mim tão grande pecador,
ó graça singular.

Tal graça o medo me levou
desde o dia em que eu cri,
e bem feliz me transformou;
tal nunca mereci.

Perigos e horrores passarei
na peregrinação,
mas pela graça alcançarei
celestial mansão.

E quando no lar celestial,
por tempos sem cessar,
louvor daremos, eternal,
a quem nos quis salvar.

            A graça de Deus é o único caminho de plena libertação humana e do universo. Nossos textos apostólicos são essenciais: Efésias 2:8-10 e 2 Pedro 3: 18.

            “A graça de Deus é o elemento constitutivo do Evangelho cristão. Tirada a graça não haveria Evangelho nenhum – portanto, tudo que é característico da fé cristã é essencialmente relacionado com o conceito da graça de Deus” (Artur Antony Boorne).

A graça no Novo Testamento

            Examinando o Novo Testamento deparamo-nos com um fato curioso: O Apóstolo Paulo escreveu um quarto do NT e ele emprega o vocábulo Karis 97 vezes e os outros escritores apenas 45 vezes. Assim Paulo usa a palavra graça cinco vezes em cada quatro páginas enquanto os outros autores usam-na somente uma vez em cada cinco páginas. Portanto Paulo usa a palavra graça umas seis vezes por cada vez que aparece nos outros escritores do Novo Testamento.

            Em alguns desses outros escritores a palavra não aparece nenhuma vez – por exemplo, nos Evangelhos de Mateus e Marcos. Em Lucas só aparece em trechos provenientes das fontes peculiares a este evangelho e em João só no Prólogo. Assim a palavra “graça”, no seu sentido teológico cristão, é praticamente desconhecida na tradição evangélica (usando esta palavra no seu sentido mais limitado). Como explicar o aparecimento da palavra nas epístolas do Novo Testamento quando ela é tão infrequente nos Evangelhos escritos depois da maioria das epístolas?

            Supomos que a explicação seja a seguinte: que os Evangelhos, embora escritos depois da grande maioria das epístolas, foram compilados de fontes literárias originais em ambiente judaico e em época anterior ao aparecimento das epístolas, ou seja, antes do conceito da graça ter-se desenvolvido. O apóstolo Paulo, em virtude de sua experiência como fariseu convertido, e sensível à grandeza do Evangelho que levava aos gentios, é que começa a empregar o conceito “graça” como característico de sua mensagem. A graça de Deus não exclui ninguém.

            Os Atos dos Apóstolos falam do Evangelho da graça de Deus mesmo quando Lucas quase não usa a frase no seu evangelho. Ao escrever a segunda metade de Atos, Lucas dependeu de relatos dados pelo próprio apóstolo Paulo – e é exatamente nessa parte do livro onde aparece a palavra “graça” no sentido teológico.

            As demais epístolas do Novo Testamento, escritas no ambiente das igrejas gentias, criadas pela atividade e pregação do apóstolo Paulo, naturalmente empregam o vocabulário usado normalmente em seu meio-ambiente. Assim em 24 páginas da minha Bíblia, isto é, nas epístolas não-paulinas do Novo Testamento, usa-se vocábulo Karis 21 vezes. Este cálculo deixa de lado as epístolas joaninas, pois João foge de usar a palavra “graça” (karis), evidentemente dando preferência ao vocábulo “amor” (ágape).

            Como podemos ver se destaca a influência extraordinária do apóstolo Paulo dentro do Novo Testamento – mesmo dentro dos livros dos quais não era ele o autor. Torna-se necessário perguntar: Paulo, em conceituar o seu evangelho em dependência de um vocábulo alheio à tradição evangélica, interpretou acertadamente o espírito de fé cristã?

            Para responder a esta pergunta não vamos entrar em pormenores. É a nossa convicção que Paulo interpretou acertadamente o espírito de Jesus. Esta afirmação nossa merece justificação – porém acredito que no nosso meio tal justificação seja desnecessária. Contentemo-nos com uma citação que fala da graça evangélica embora o vocábulo não apareça: “Eu, porém, vos digo: amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos de vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos… Sede pois vós perfeitos como é perfeito o vosso Pai que está nos céus” – Mateus 5:44-45,48. O amor de Deus é inclusivo e alcança a todos.

            Jesus assim fala da generosidade de Deus aos homens que não merecemos essa generosidade e é exatamente essa generosidade que Paulo depois havia de chamar de “graça”.

            A parábola do Filho Pródigo é uma ilustração de como Deus o Pai trata dos seus filhos – Ele os recebe por misericórdia sem nem querer acertar contas com eles. É esta a atitude divina que Paulo depois chamaria de “graça”.

            Não é possível, pois, duvidar que Paulo interprete fielmente o ensino de Jesus e o significado de sua pessoa.

O que é graça?

            Havemos de perguntar a esta altura: em que consiste esta graça?
            A graça é o amor imerecido.
            É o amor que não se justifica pela natureza da coisa amada – é o amor que se justifica por sua própria natureza. A graça é o amor que insiste em amar mesmo quando teria toda razão em deixar de amar.

            Não é o homem mais inteligente que mais aprecia a graça de Deus porque a graça não é premiada à inteligência. É aquele que mais lamenta a sua ignorância que entende da graça de Deus. A graça subverte toda a lógica humana.
            Não é o homem mais sábio que recebe a graça de Deus. Disse Jesus: “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e instruídos  e as revelaste aos pequeninos…” – Mateus 11:25.
            Não é o homem aparentemente mais decente que goza mais da graça de Deus  pois a graça de Deus sabe que o vagabundo é detestável, mas Deus aborrece o homem cuja decência é a dum sepulcro branquejado. Uma moça da nobreza inglesa foi ouvir ao vivo a pregação do avivalista John Wesley. Ficou chocada e desabafou a uma amiga numa longa carta se sentindo ultrajada em sua nobreza porque o pregador apontou o dedo para ela acusando-a de vil pecadora. Por isso, eu costumo dizer: Não há ninguém bom demais que não careça da graça de Deus e nem ninguém mau demais que não seja alcançado por ela. A graça repudia todo farisaísmo e legalismo.

            Não é o homem rico que pode esperar também enriquecer-se da graça de Deus pois a graça mal condiz com a riqueza econômica. A graça de Deus não se compra e nem se vende. Por isso, é graça. Um não, pois, à Teologia da Prosperidade por ser uma teologia do capital e não da graça.
            Não é o homem branco que receberá o aplauso de Deus por ser branco – pois a graça de Deus visa o coração e não a casca. Por isso, um não a toda forma de preconceito e discriminação.
            Não é o homem religioso que, por observar algum regulamento eclesiástico, vai merecer a graça de Deus, pois não é por dizer “Senhor, Senhor” que Ele nos recebe.
            Assim pode o apóstolo orgulhar-se, perversamente aos olhos do mundo, porque “Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são afim de que ninguém de vanglorie diante de Deus…”- 1 Co 1:27-29.

            Eis a graça!

            Já dissemos em outras palavras que o Evangelho cristão é pura graça.
            Queremos raciocinar para ilustrar esta afirmação. Tudo que é característico da fé cristã é essencialmente relacionado com conceito da graça de Deus.

O juízo da graça

            Para exemplificar a nossa afirmação assim afirmamos: o Juízo é e será o juízo da graça. Somos e seremos condenados porque a graça nos é alheia. Desconhecemo-la.

            Que é que nos esmaga em Deus?
            Que é que nos apavora em Deus?
            Que é que nos faz recuar de Deus?
            Será o poder d´Ele que nos esmaga?

            Não, porque o Deus revelado em Cristo não tem poder além do da sua graça. O conceito do poder esmagador do Deus irresistível é pagão, não cristão. Deus não é poder – Deus é amor. Se é que Deus é poderoso, é pelo poder do amor. Como disse Jesus: “Eu, se eu for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim”.

            Será o pavor Luminoso d´Ele que nos esmaga?
            Não! Pavor é basicamente medo perante o desconhecido. Mas para nós, cristãos, Deus se nos revelou em Cristo. Deus é-nos conhecido. “Quem vê a mim vê o Pai” . O pavor perante Deus é de caráter supersticioso que o verdadeiro conhecimento de Deus afugenta. “O verdadeiro amor lança fora o temor”.

            Será a ameaça duma predestinação inescrutável e imutável que nos esmaga?
            Não! O Deus que é nosso Pai por Jesus Cristo veio não nos fazer apercebidos de laços eternos inquebrantáveis que nos prenderiam inexoravelmente. Antes veio para nos assegurar a nossa liberdade: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois… enviou para apregoar liberdade aos cativos”. E “onde está o Espírito de Senhor aí há liberdade.” Portanto, nada de determinismo ou de fatalismo.

            Que é, então, que nos esmaga, que é que nos julga e condena em Deus? Que é que n´Ele me acusa?
            Que é que n´Ele me faz tremer?
            É A GRAÇA D´ELE.

            A Graça!

            É possível que é a graça que me condene?
            A graça condena-me pois ela me é estranha.
            A minha vida não respira a atmosfera da graça.
            Não gosto da graça por ela não me favorecer.
            Não aprecio a graça por perante ela ser indigno.

            Não me folgo com a graça pois eu não sou gracioso – só perdôo quando me convém, só amo quando me agrada, só sirvo quando do meu serviço me advém alguma vantagem. Sou egocêntrico e, portanto, inimigo da graça. Um amigo instigador da Água Mineral um dia me pegou pelo braço, levou-me a um lugar à parte, e me disse: “Pastor, eu não entendo em negócio da graça de Deus. Como é criminoso, assassino e ladrão, se se arrepender e aceitar a Jesus é salvo, e eu que sou cumpridor do lei, casado, chefe de família, nunca roubei ou ofendi ninguém, se não me arrepender e não aceitar Jesus estarei perdido?” Eu lhe disse: “Marcelo, escute bem. A Bíblia diz que Adão e Eva, nossos primeiros pais, foram expulsos do Jardim do Éden por causa de um pecado só. Será que você não tem um pecado?” Ele então me disse: “Não só, mas muitos…” E começou a desfilar seus pecados numa lista interminável. E eu lhe de disse: “Você carece da graça de Deus.”  

            Sim, é a graça de Deus que me condena –
                   pois que como homem quero fazer-me de bom e de grande e de sábio, mas a graça de Deus humilha-me,
                  a graça é que me condena.

            Mas a Bíblia não fala da ira divina?
                  Fala, sim, mas a ira é apenas uma outra palavra para descrever a graça de Deus. Se Deus se irasse comigo eu responderia! Se Deus brigasse comigo eu brigaria com Ele! Se Deus se aborrecesse comigo eu me aborreceria com Ele!

            Mas Deus não se ira assim.
                  Deus não briga como eu gostaria que Ele brigasse.
                  Deus não se aborrece!
         Deus não se ira, não briga, não se aborrece?
                  Não! … Deus MORRE!… O Cristo crucificado é a loucura de Deus.

            Perante essa graça eu não tenho defesa.
            Posso arremessar contra aquela Figura tudo que eu tenho: cravos, coroa de espinhos,      açoites…
            Mas não consigo apagar a graça…
                O pior que eu me faço o mais é que a graça se destaca.
            Ó Deus! me aceita, responde-me na mesma moeda!
            Para que possa queixar-me de Ti!
                  Mas é exatamente isso que a graça não faz…
            Ela fica lá pendurada, silenciosa,
            o sangue gotejando, pintando de vermelho a suja terra.
            Aquele Deus não se ira,
                  aquele Deus não se aborrece,
                  não há ira; só graça!
                      a graça que eu não entendo,
                           a graça que me condena!

            Deus seja louvado pela graça que me condena!
               Bendito seja Deus cuja graça sobrevive ao meu mal,
               e ainda me ama, e que, por me condenar, me salva.

            Reafirmemos a nossa fé apostólica: “Pela graça sois salvos por meio da fé. E isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem de obras para que ninguém se glorie. Pois somos feitura (poema) dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”. Salvos de que? Da condenação do pecado, do egoísmo, do orgulho, para uma vida semelhante a Cristo. Nossa fé é nosso sim à graça. Se fossemos salvos pelas nossas obras, seríamos orgulhosos. Mas somos poema/feitura de Deus em Cristo para as boas obras fruto de nossa relação graciosa e não vaidosa. O imperativo petrino:“Crescei na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador  Jesus Cristo. A Ele seja a glória, tanto agora, como no dia eterno”. Crescer sempre na graça e no conhecimento do Senhor é o sentido da vida cristã para que a cada dia sejamos graciosos como nosso Pai celeste sem discriminar ninguém e devedores de amor para com todos.

O Apóstolo Paulo, escrevendo aos coríntios em sua segunda carta, informa no capítulo 12 suas revelações e visões. Disse que foi arrebatado ao terceiro céu e viu e ouviu coisas inefáveis que n]ao é lícito contar. Mas, para que não se ensoberbecesse com as revelações, foi-lhe dado um espínho na carne, mensageiro de satanás, e ele já havia pedido a Deus três vezes que o libertasse dele. A resposta divina foi clara: “A minha graça te basta porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Por isso exulta o apóstolo: “Quando sou fraco aí é que sou forte”. Por isso, irmãos, diante das intempéries da vida, das tentações e das fraquezas, recordemos disso. Somos como um peixinho em pleno mar com medo de morrer de sede e o oceano lhe diz: “Calma, peixinho, a minha água te basta.” A superabundante graça de Deus em Cristo Jesus preenche todas as nossas lacunas e, por isso nos salva.

Júlio Borges de Macedo Filho

PASTOR JULIO BORGES DE MACEDO FILHO Piauiense de Curimatá, 72 anos com 48 de pastorado, filho de Julio Borges de Macedo e Arquimínia Guerra de Macedo, é o sétimo filho de uma família de onze irmãos. Casou-se, há 48 anos no dia de sua ordenação ao ministério pastoral, com a professora Gislene Rodrigues Lemos de Macedo e tiveram quatro filhos: Juliene, Jusiel (falecido), Julinho e Julian. Agora Deus lhe deu a primeira neta chamada Sarah, de apenas 8 anos. Concluiu o curso de Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, em Recife. Formou-se em 1969 e foi ordenado ao ministério pastoral no dia 22 de fevereiro do mesmo ano. Pastoreou as seguintes igrejas: Igreja Batista do Rio Largo – AL (1969 a 1972), Primeira Igreja Evangélica Batista de Teresina – PI (1972 a 1978), Primeira Igreja Batista de Ilhéus – BA (1978 a 1979), Terceira Igreja Batista do Plano Piloto – Brasília (1979 a 1989), Igreja Batista Noroeste de Brasília (interinamente em 1985), Primeira Igreja Batista de Curimatá – PI (interinamente em 2000), e desde 1989, a Igreja Cristã de Brasília. Tomou a iniciativa para a organização das seguintes igrejas: Primeira Igreja Batista de Picos –PI, Igreja Batista do Lago Norte – Brasília, Igreja Batista Noroeste de Brasília (hoje, Igreja Batista Viva Esperança), e a Igreja Cristã de Brasília. Ordenou cerca de 20 pastores e uma pastora, consagrou dezenas de diáconos e diaconisas por onde passou, e celebrou mais de 500 casamentos. É considerando no Distrito Federal um pastor de pastores. Líder denominacional foi presidente da Convenção Batista Alagoana, da Convenção Batista do DF (três vezes), do Conselho de Pastores Evangélicos dos DF (duas vezes); participou de vários organismos batistas como o Conselho de Planejamento e Coordenação da Convenção Batista Brasileira, das juntas administrativas do Seminário Teológico Batista Equatorial e do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil; e por 20 anos foi professor da Faculdade Teológica Batista de Brasília ensinando as seguintes disciplinas: Estudos de problemas brasileiros, ética cristã, teologia pastoral, teologia contemporânea, ministério urbano, teologia bíblica do Antigo Testamento, e homilética. Como teólogo produziu muitos artigos, teses, e palestras nos mais diferentes lugares, e participou de muitos congressos, seminários, fóruns, retiros, entre eles o Congresso Internacional Lousane II realizado em Manila, Filipinas em 1989. Foi orador de várias assembléias convencionais, e pregou em muitos congressos e igrejas por todo o Brasil. Como poeta e escritor já gestou e publicou cinco livros (Missão da Igreja e responsabilidade social, Voando nas asas da fé, Um sonho coberto de rosas, Suave perfume, e Uma grande mulher), tem quatro prontos para publicação, e está grávidos de mais dez livros que espera escrever e publicar nos próximos oito anos. Na área política assessorou deputado Wasny de Roure, por muitos anos, tanta na CLDF como na Câmara dos Deputados; assessorou por pouco tempo os deputados distritais Peniel Pacheco e Arlete Sampaio; o Ministro da Educação, Cristovam Buarque, como chefe da Assessoria Parlamentar do MEC, e depois assessor parlamentar do Senador Cristovam Buarque. Nesta área produziu muitos escritos sobre os evangélicos e a política, fez inúmeras palestras, promoveu muitos seminários, e foi fundador e coordenador de vários fóruns, entre eles o Fórum Político Religioso do PT, o Fórum Religioso de Diálogo com GDF, o Fórum Cristão do PT Chegou a Brasília em junho de 1969 e, desde então, a elegeu como sua cidade do coração. Agora, aposentado, deseja dedicar-se a apenas duas atividades essenciais: pastorear graciosamente a Igreja Cristã de Brasília e Brasília, e escrever apaixonadamente. Sua grande ênfase ministerial tem sido o amor cristão, a graça maravilhosa de Deus revelada em Jesus Cristo, a responsabilidade social das igrejas e dos cristãos, e o ministério urbano da igreja.

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