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 A GLÓRIA E A HONRA DAS NAÇÕES

 A GLÓRIA E A HONRA DAS NAÇÕES

“E trarão a glória e a honra das nações” – Apocalipse 21:26

Julio Borges Filho

Assisti a abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 ontem, 14.07.2021,  emocionado até às lágrimas, e me perguntei: “Por que a emoção e as lágrimas?” Acho que o que me emociona é a beleza, a diversidade e a solidariedade da raça humana. A diversidade de cores, de raças, de uniformes, de bandeiras com a unidade de máscaras em tempos de pandemia. É nos jogos olímpicos numa grande metrópole que o mundo se aproxima do ideal final descrito no Apocalipse sobre a beleza da capital universo, a Nova Jerusalém: “E trarão a glória e a honra das nações”.

O Japão, pela tradição e disciplina milenares, é o país certo para receber tal evento em tempos difíceis para a humanidade. Daí ser chamada esta olimpíada de Olimpíada da Superação. Era para ser realizada no ano passado, mas a pandemia do coronavírus a adiou para este ano com o lema: “Mais rápido, mais alto, mais forte, juntos”. Tudo para definir a competição sem armas celebrando a unidade na diversidade porque no esporte não existe inimigo, mas adversário.  205 países juntos levando seus atletas jovens, e mais uma delegação com a bandeira olímpica representando os refugiados, vítimas de guerras, perseguições, fome e preconceitos nos seus países de origem. 49% dos atletas são mulheres, o que me leva a crer que na próxima olimpíada em Paris elas serão a maioria.

Cenas que me comoveram na festa de abertura: O hino do Japão, a letra de hinos nacionais mais antiga do mundo, cantado por uma cantora popular japonesa de voz angelical, enquanto a bandeira do império do sol nascente era hasteada no Estádio de Tóquio; o desfile da delegações segundo o alfabeto japonês revelando a beleza saudável e diversa das nações; o cântico de “Imagine” de John Lennon e Yoko Ono cantado por uma cantora africana, e quatro cantores representando os demais continentes da terra que fazem o logotipo de  cinco círculos olímpicos entrelaçados enquanto um globo terrestre bailava por sobre o estádio, feito com 1800 drones, simbolizando um mundo ideal sem fronteiras, sem guerras e sem discriminações. Neste momento minha emoção chegou ao auge e as lágrimas brotaram de meus olhos copiosamente porque é tudo o que quero, sonho e luto.

Imagine

Imagine que não existe paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno sob nós
Acima de nós apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o presente

Imagine que não há países
Não é difícil de fazer
Nada para matar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Você pode dizer que sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu espero que algum dia você se junte a nós
E o mundo será como um só

Imagine que não existe posses
Eu me pergunto se você consegue?
Sem necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade dos homens
Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo inteiro

Você pode dizer que sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu espero que algum dia você se junte a nós
E o mundo viverá como um só

Júlio Borges de Macedo Filho

PASTOR JULIO BORGES DE MACEDO FILHO Piauiense de Curimatá, 72 anos com 48 de pastorado, filho de Julio Borges de Macedo e Arquimínia Guerra de Macedo, é o sétimo filho de uma família de onze irmãos. Casou-se, há 48 anos no dia de sua ordenação ao ministério pastoral, com a professora Gislene Rodrigues Lemos de Macedo e tiveram quatro filhos: Juliene, Jusiel (falecido), Julinho e Julian. Agora Deus lhe deu a primeira neta chamada Sarah, de apenas 8 anos. Concluiu o curso de Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, em Recife. Formou-se em 1969 e foi ordenado ao ministério pastoral no dia 22 de fevereiro do mesmo ano. Pastoreou as seguintes igrejas: Igreja Batista do Rio Largo – AL (1969 a 1972), Primeira Igreja Evangélica Batista de Teresina – PI (1972 a 1978), Primeira Igreja Batista de Ilhéus – BA (1978 a 1979), Terceira Igreja Batista do Plano Piloto – Brasília (1979 a 1989), Igreja Batista Noroeste de Brasília (interinamente em 1985), Primeira Igreja Batista de Curimatá – PI (interinamente em 2000), e desde 1989, a Igreja Cristã de Brasília. Tomou a iniciativa para a organização das seguintes igrejas: Primeira Igreja Batista de Picos –PI, Igreja Batista do Lago Norte – Brasília, Igreja Batista Noroeste de Brasília (hoje, Igreja Batista Viva Esperança), e a Igreja Cristã de Brasília. Ordenou cerca de 20 pastores e uma pastora, consagrou dezenas de diáconos e diaconisas por onde passou, e celebrou mais de 500 casamentos. É considerando no Distrito Federal um pastor de pastores. Líder denominacional foi presidente da Convenção Batista Alagoana, da Convenção Batista do DF (três vezes), do Conselho de Pastores Evangélicos dos DF (duas vezes); participou de vários organismos batistas como o Conselho de Planejamento e Coordenação da Convenção Batista Brasileira, das juntas administrativas do Seminário Teológico Batista Equatorial e do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil; e por 20 anos foi professor da Faculdade Teológica Batista de Brasília ensinando as seguintes disciplinas: Estudos de problemas brasileiros, ética cristã, teologia pastoral, teologia contemporânea, ministério urbano, teologia bíblica do Antigo Testamento, e homilética. Como teólogo produziu muitos artigos, teses, e palestras nos mais diferentes lugares, e participou de muitos congressos, seminários, fóruns, retiros, entre eles o Congresso Internacional Lousane II realizado em Manila, Filipinas em 1989. Foi orador de várias assembléias convencionais, e pregou em muitos congressos e igrejas por todo o Brasil. Como poeta e escritor já gestou e publicou cinco livros (Missão da Igreja e responsabilidade social, Voando nas asas da fé, Um sonho coberto de rosas, Suave perfume, e Uma grande mulher), tem quatro prontos para publicação, e está grávidos de mais dez livros que espera escrever e publicar nos próximos oito anos. Na área política assessorou deputado Wasny de Roure, por muitos anos, tanta na CLDF como na Câmara dos Deputados; assessorou por pouco tempo os deputados distritais Peniel Pacheco e Arlete Sampaio; o Ministro da Educação, Cristovam Buarque, como chefe da Assessoria Parlamentar do MEC, e depois assessor parlamentar do Senador Cristovam Buarque. Nesta área produziu muitos escritos sobre os evangélicos e a política, fez inúmeras palestras, promoveu muitos seminários, e foi fundador e coordenador de vários fóruns, entre eles o Fórum Político Religioso do PT, o Fórum Religioso de Diálogo com GDF, o Fórum Cristão do PT Chegou a Brasília em junho de 1969 e, desde então, a elegeu como sua cidade do coração. Agora, aposentado, deseja dedicar-se a apenas duas atividades essenciais: pastorear graciosamente a Igreja Cristã de Brasília e Brasília, e escrever apaixonadamente. Sua grande ênfase ministerial tem sido o amor cristão, a graça maravilhosa de Deus revelada em Jesus Cristo, a responsabilidade social das igrejas e dos cristãos, e o ministério urbano da igreja.

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