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PETRÓPOLIS: O MUSEU IMPERIAL

PETRÓPOLIS: O MUSEU IMPERIAL

Julio Borges filho

Em meu 12ª dia em na Cidade das Hortências, resolvi visitar hoje à tarde o famoso Museu Imperial, e o fiz na doce companhia de minha esposa. O museu ocupa a área do antigo Palácio Imperial de Verão de D. Pedro II, uma construção neoclássica onde se pode notar claramente como vivia a família real com o famoso trio: D. Pedro II, a imperatriz Teresa Cristina e a princesa Isabel ainda solteira. O palácio de dois andares é confortável, arejado com seus janelões, mas é não é luxuoso. No andar térreo funcionava a parte administrativa da corte com salões de reuniões como a sala de estado, e a parte social com salas de visitas, de música e jantar e, ainda, a biblioteca. Na parte superior ficava a residência com o espaçoso quarto do casal imperial, o quarto da princesa, um berço de ouro e dois berços tipo balanço, e as salas do estudo do imperador e da imperatriz. Visitando o museu a história vem ao nosso encontro no ambiente com as mobílias e peças belíssimas da época.

Tudo começou com D. Pedro I, em 1822, que no caminho de Vila Rica (hoje Ouro Preto), em busca de apoio para a independência do Brasil, dormiu na fazenda do padre Correia por aqui. Gostou tanto da mata atlântica, da beleza do lugar e do clima ameno serrano, que comprou a fazenda do Córrego Seco, em1830, exatamente onde fica o centro de Petrópolis, Sua intenção era construir no local o palácio da Concórdia, mas a sucessão do trono de Portugal o levou de volta à terra natal. D. Pedro II, seu herdeiro, construiu o seu Palácio Imperial de Verão de 1843 a 1862. Para tanto assinou decreto em 15 de março de 1843 criando Petrópolis, e atraiu emigrantes da Europa, principalmente da Alemanha, Os imigrantes alemães foram chefiado pelo engenheiro e major Julius Friedrich Koeler. Do. Pedro II confiou a ele a construção da cidade e do palácio que contou com o trabalho escravo e dos imigrantes. Vale a pena registrar que o imperador usou de seus próprios recursos para tanto, já que a construção era numa área particular e própria. O projeto foi depois modificado e terminado em 1862.

Em 15 de novembro de 1889, com a proclamação da república, a família imperial foi banida do Brasil e exilada na Europa. Em dezembro deste mesmo ano a imperatriz Teresa Cristina morreu em Portugal e, dois anos depois D, Pedro II faleceu em Paris. De 1809 a 1839 funcionou no palácio o Colégio São Vicente de Paulo, tempo em que uma grande parte da mobília do palácio foi vendida ou desapropriada. Porém, um aluno apaixonado pela história desde menino, Alcindo de Azevedo Sodré, sonhou com um museu temática imperial no local. Mais tarde foi ele que convenceu o presidente Getúlio Vargas a incorporar o palácio ao patrimônio nacional criando o Museu Imperial com o decreto lei 2.096 de 29 de março de 1940, sendo Sodré seu primeiro diretor. Coube a ele iniciar a localização as peças vendidas ou desapropriadas criando o acervo atual.

O palácio tem dois anexos onde num está a carruagem imperial, tem um jardim belíssimo e um bosque maravilhoso e fica num quadrilátero entre a rua do Imperador e a rua da Imperatriz. Tudo aqui é história viva.

Petrópolis, 09 de janeiro de 2024

Júlio Borges de Macedo Filho

PASTOR JULIO BORGES DE MACEDO FILHO Piauiense de Curimatá, 72 anos com 48 de pastorado, filho de Julio Borges de Macedo e Arquimínia Guerra de Macedo, é o sétimo filho de uma família de onze irmãos. Casou-se, há 48 anos no dia de sua ordenação ao ministério pastoral, com a professora Gislene Rodrigues Lemos de Macedo e tiveram quatro filhos: Juliene, Jusiel (falecido), Julinho e Julian. Agora Deus lhe deu a primeira neta chamada Sarah, de apenas 8 anos. Concluiu o curso de Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, em Recife. Formou-se em 1969 e foi ordenado ao ministério pastoral no dia 22 de fevereiro do mesmo ano. Pastoreou as seguintes igrejas: Igreja Batista do Rio Largo – AL (1969 a 1972), Primeira Igreja Evangélica Batista de Teresina – PI (1972 a 1978), Primeira Igreja Batista de Ilhéus – BA (1978 a 1979), Terceira Igreja Batista do Plano Piloto – Brasília (1979 a 1989), Igreja Batista Noroeste de Brasília (interinamente em 1985), Primeira Igreja Batista de Curimatá – PI (interinamente em 2000), e desde 1989, a Igreja Cristã de Brasília. Tomou a iniciativa para a organização das seguintes igrejas: Primeira Igreja Batista de Picos –PI, Igreja Batista do Lago Norte – Brasília, Igreja Batista Noroeste de Brasília (hoje, Igreja Batista Viva Esperança), e a Igreja Cristã de Brasília. Ordenou cerca de 20 pastores e uma pastora, consagrou dezenas de diáconos e diaconisas por onde passou, e celebrou mais de 500 casamentos. É considerando no Distrito Federal um pastor de pastores. Líder denominacional foi presidente da Convenção Batista Alagoana, da Convenção Batista do DF (três vezes), do Conselho de Pastores Evangélicos dos DF (duas vezes); participou de vários organismos batistas como o Conselho de Planejamento e Coordenação da Convenção Batista Brasileira, das juntas administrativas do Seminário Teológico Batista Equatorial e do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil; e por 20 anos foi professor da Faculdade Teológica Batista de Brasília ensinando as seguintes disciplinas: Estudos de problemas brasileiros, ética cristã, teologia pastoral, teologia contemporânea, ministério urbano, teologia bíblica do Antigo Testamento, e homilética. Como teólogo produziu muitos artigos, teses, e palestras nos mais diferentes lugares, e participou de muitos congressos, seminários, fóruns, retiros, entre eles o Congresso Internacional Lousane II realizado em Manila, Filipinas em 1989. Foi orador de várias assembléias convencionais, e pregou em muitos congressos e igrejas por todo o Brasil. Como poeta e escritor já gestou e publicou cinco livros (Missão da Igreja e responsabilidade social, Voando nas asas da fé, Um sonho coberto de rosas, Suave perfume, e Uma grande mulher), tem quatro prontos para publicação, e está grávidos de mais dez livros que espera escrever e publicar nos próximos oito anos. Na área política assessorou deputado Wasny de Roure, por muitos anos, tanta na CLDF como na Câmara dos Deputados; assessorou por pouco tempo os deputados distritais Peniel Pacheco e Arlete Sampaio; o Ministro da Educação, Cristovam Buarque, como chefe da Assessoria Parlamentar do MEC, e depois assessor parlamentar do Senador Cristovam Buarque. Nesta área produziu muitos escritos sobre os evangélicos e a política, fez inúmeras palestras, promoveu muitos seminários, e foi fundador e coordenador de vários fóruns, entre eles o Fórum Político Religioso do PT, o Fórum Religioso de Diálogo com GDF, o Fórum Cristão do PT Chegou a Brasília em junho de 1969 e, desde então, a elegeu como sua cidade do coração. Agora, aposentado, deseja dedicar-se a apenas duas atividades essenciais: pastorear graciosamente a Igreja Cristã de Brasília e Brasília, e escrever apaixonadamente. Sua grande ênfase ministerial tem sido o amor cristão, a graça maravilhosa de Deus revelada em Jesus Cristo, a responsabilidade social das igrejas e dos cristãos, e o ministério urbano da igreja.

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